O quanto do passado se relê
Nos fatos que acontecem dia a dia,
Enquanto a podridão inda nos guia
O homem, sem procurar, no nada crê
Prazer pelo prazer, o que se vê
E nesta falsa luz, tosca ardentia,
O que talvez pudesse fantasia
Agora na verdade, sem por que.
Estúpidos fantasmas me acompanham,
Demônios que deveras inda crio,
E quando desviar-se o velho rio,
Perdendo as ilusões que ainda arranham
Invés da claridade, eterna treva,
Aonde um tempo brando, em fúria neva...
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