Search This Blog

Wednesday, February 3, 2010

24108

O quanto do passado se relê
Nos fatos que acontecem dia a dia,
Enquanto a podridão inda nos guia
O homem, sem procurar, no nada crê

Prazer pelo prazer, o que se vê
E nesta falsa luz, tosca ardentia,
O que talvez pudesse fantasia
Agora na verdade, sem por que.

Estúpidos fantasmas me acompanham,
Demônios que deveras inda crio,
E quando desviar-se o velho rio,

Perdendo as ilusões que ainda arranham
Invés da claridade, eterna treva,
Aonde um tempo brando, em fúria neva...

No comments:

Post a Comment