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Sunday, November 5, 2006

Amor que se fizera arquitetônico,

Amor que se fizera arquitetônico,
Buscando novas formas, novos tons.
Nas horas mais difíceis foi irônico,
Explodindo em milhões de megatons!
Mas, nas várias tristezas forte tônico,
Espalha nos prazeres vários sons...
Amor que se pensara ser platônico,
Depressa me devora em tantos fronts...
Mistérios e sentidos já decoro.
A boca que me morde me pragueja...
Na roupa que me rasgas me decoro,
A noite que passamos como arqueja!
Não quero mais manter tolo decoro,
Vem correndo: essa boca te deseja!

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