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Sunday, November 5, 2006

Na vida me equilibro qual funâmbulo,

Na vida me equilibro qual funâmbulo,
Amores rufiões não mais os quero...
Vagueio pelos bares sou noctâmbulo
Irônico sorriso trago, fero....
Por vezes qual colérico sonâmbulo,
Nefandos pesadelos, desespero.
A vida nos seu trágico preâmbulo,
Me trouxe estes remendos onde impero.
Tavernas e bodegas são meus lares,
Conhaque, vinho e rum meus companheiros
Sarcasmos, falso amor, paixão e bares,
Sou noivo da mortalha que me espera...
O sangue que escorreu, podres tinteiros,
Amansam coração da louca fera...

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