Alheia aos medos vários que dominam
A face demoníaca se expressa,
No quanto se desvia mais depressa
Os rumos do vazio se aproximam.
E quando nada houver sequer a glória
Ainda se fazendo sem pudor,
Ao Pai, o nosso imenso Criador
Deboches; ser humano vil escória
Já conseguindo então seu objetivo,
Destroçando o que resta por inteiro,
Enquanto no poder sexo e dinheiro,
Eu agradeço a Deus por estar vivo.
Medonhos precipícios, longos sismos,
Aos pés desta pantera, vãos, abismos...
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