Search This Blog

Wednesday, February 3, 2010

24119

Devasta-se sem tempo e nem defesa
A Terra num martírio demoníaco,
O olhar do ser humano, este maníaco
Prepara o Apocalipse, sobremesa,

Deitando no vazio tal herança
Que Deus deu num momento feito amor,
Destroços esboçados no terror
Matando desde já uma esperança,

Aonde quer que eu vá, percebendo ira
Do Pai em tempestades, furacões,
Dos dias que virão; fúrias, verões
Sem ter nenhum poder que inda interfira,

Insuportável ar, furor desértico,
Um ser tão desprezível, tosco e aético.

No comments:

Post a Comment