Nas mãos do deus erótico, o futuro
Numa expressão satírica se vê
O quadro sem retoques, nem por que
Aonde com delírios me emolduro.
Encontro vez por outra um alto muro
E nele com certeza o que se lê
Em garrafais além do que a alma crê
A história primitiva onde perduro
O sangue que deveras se fez santo
E nada mais impede e não me encanto
Com cores desbotadas, vãos grafites.
Não quero ter a sorte dos senhores
Tampouco seguirei por onde fores
Nem mesmo acreditar no que acredites.
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