O que virá depois da última bomba,
Apenas o vazio? O quanto falta?
Pergunto e sem resposta do internauta
A previsão do oráculo já tomba
Uma alma se sutil de tudo zomba
E enquanto a solidão vem e me assalta
A refeição jamais se fez tão lauta
Porém numa hecatombe, outra kizomba?
Acendo então um último cigarro,
Num fio de esperança ao qual me agarro,
A sorte tece redes que incompletas,
Encontrando à deriva o meu esquife,
No olhar tão traiçoeiro de um patife
As honras mais jocosas e diletas...
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