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Friday, February 5, 2010

24201

Pudesse ter ouvido a consciência
Não mais teria a dor de ver
Perdendo-se sem tréguas o prazer
E tendo como herança a penitência
Vivesse a mais completa paciência
Na placidez que outrora pude crer
Possível mesmo longe do poder,
A sorte procurando alguém; compense-a

Trazendo o teu sorriso mesmo falso,
E quando as ilusões ainda calço
Esqueço do passado e do presente,
Futuro não existe, terminal,
Esgoto-me num canto mais venal
E o quanto nada resta se apresente...

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