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Tuesday, November 14, 2006

Fabrícia

Ah! Como dói o amor quando distante...
As horas não se passam, vida voa...
O mundo se desaba num instante
Quem dera ser feliz... Rei e coroa...
Nos olhos derramados deste amante
As lágrimas se secam. São à toa,
Jamais renascerá o radiante
Sol... Mas um girassol louro destoa...
Floresce mais teimoso neste prado.
As cores e os brilhos são farol...
Promete ressurgir vital delícia...
Quebranto e solidão meu triste fado,
Mas, entretanto a vida, um girassol;
Promete renascer, loura Fabrícia!

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