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Saturday, November 18, 2006

Nos mares que prometes, tempestades...
Crateras e serpentes se entrelaçam.
Amaste sem segredos, veleidades...
Dois seres inauditos já se caçam...

Na cama que prometem claridades,
Os olhos desejosos, nem disfarçam...
Roçam-se demoníacas verdades
Os dedos sequiosos mares passam...

Se interando de tudo, sede exposta,
O rumo, então, perdido vai ao caos...
Salivas misturadas, mar e costa,

Os mares naufragando vastas praias...
Invadindo universos, vai ao Laos,
Nos segredos que escondes, tuas saias...

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