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Sunday, November 12, 2006

Edna

Edna


Eternidade! Sonho dos mortais
Escombro sem sentido, sentimentos...
As regiões profundas, abissais,
Demonstram minhas ânsias e tormentos...

As sombras dos amores, espectrais,
Vagando por meus loucos pensamentos.
Abrindo seus caminhos, meus portais,
Espraiam-se na fúrias destes ventos!

Quem me dera encontrar a compaixão
De quem fora imortal pressentimento...
Fantásticos meandros da paixão,

Devorando, ignorando resistência,
Amor em desespero bate lento...
És minha razão, Edna, de existência!

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