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Saturday, November 18, 2006

Noites sangrentas devorando tudo...
Vergastas cortam penetrando fundo,
O peito lacerado, fica mudo.
A trágica saudade corre o mundo.

As flores do jardim, manás, contudo,
Lavando o sentimento, mais imundo.
Deveras trazem sonhos.... Não me iludo
Aguardo pelo corte, vão profundo...

Recebo teus recados pelo vento,
Esfinges e romances, velhas tramas...
Prazer de ser feliz, experimento,

Mas nada disso serve pr’a quem ama...
Mergulho meus amores nestas lamas,
A noite, que é sangrenta, ardendo em chama...

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