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Saturday, November 18, 2006

Os olhos que pediam inocência
Deitados sobre o manto da saudade
Ao longe desta seiva, florescência;
Transitam pelas luas, claridade...

Perdida, sem pedir sequer clemência,
Esgueira-se sedenta mocidade,
Dormita sobre dores da existência
Embarca nesta nau: felicidade!

Na ramaria, flores e perfumes,
Os cantos mais sonoros revigora.
As noites empapuçam-se, ciúmes,

O manto da vaidade logo aflora,
Nos rastros dos amores, os queixumes,
Amada, se desmancha toda agora...

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