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Sunday, November 5, 2006

Atravessando trevas nebulosas,

Atravessando trevas nebulosas,
Em busca da amplidão do teu carinho.
As mãos que se perfuram, olorosas,
Lancinantes desejos pedem ninho.
Angústia dos jardins que perdem rosas,
Embalde me apeguei ao teu espinho...
Nos mares das volúpias tenebrosas,
Um canto que se cala, passarinho...
Neste atroz pesadelo, latejante,
Mistura das tremendas fantasias.
Represo meus temores, arquejante.
Não posso receber a vida amarga
Como quem saboreia as ambrosias;
Amor que me devora: afaga e larga....

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