Search This Blog

Monday, November 6, 2006

És tudo que aspirei a vida inteira,

És tudo que aspirei a vida inteira,
Caminho das estrelas que vaguei...
Decerto te encontrei, ó companheira,
Nos palácios divinos que sonhei...
A minha alma sofria, carpideira,
Em busca dos castelos, quis ser rei;
O templo da agonia, minha beira,
Por quanto tempo, triste, freqüentei...
Em teus olhos, estrelas fosforescem;
Buscando claridade, muitas cegam.
Pobres astros obscuros obedecem
As ordens dos teus olhos, qual farol.
Aquelas que, infelizes, vãs, te negam
Ofuscam-se no brilho do teu sol!

No comments:

Post a Comment