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Tuesday, November 7, 2006

Não conhecia medos nem quimera.

Não conhecia medos nem quimera.
O tempo se esvaia, sem propósitos...
Meus invernos, outono e primavera,
Das dores simplesmente vãos depósitos!
Amor de tantas cores quem me dera!
Não sei, mas pretendi saber compósitos
Que formam os caminhos desta fera,
Me perdi nestes tolos despropósitos...
Mas, acalmado pelo carmesim
Da boca da pantera que me olhava;
A vida sem resumo e sem ter fim,
Fazendo das esperas, esperanças.
Teu olhar, meu olhar, nada restava...
Quimeras minhas curas e lembranças...

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