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Tuesday, November 7, 2006

Nas mãos serenas, sonhos e quimeras...

Nas mãos serenas, sonhos e quimeras...
Desejos e romances se entrelaçam.
Em tempos dolorosos, velhas eras,
Os olhos fragilizam-se, disfarçam...
Nestas horas que sempre foram feras,
As rendas e promessas nunca passam,
O que será jamais trará esperas,
Vazios corações, tontos, se caçam...
Nas alfombras, descansas o teu cio,
Azulejos divinos, meu prazer...
Caminhos mais selvagens negam frio,
Desejos apodrecem tão maduros...
Calores siderais, todo o meu ser
Invadem: violentos, mas escuros...

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