Search This Blog

Saturday, April 29, 2006

DE MARCOS COUTINHO LOURES NO CORREIO MURIAENSE

A campanha da fraternidade que a Igreja Católica propõe para este ano, fala em inclusão social, um tema altamente explosivo, do ponto de vista político e econômico.
Tanto é assim que as primeiras grandes críticas de exclusão recaem sobre a própria Igreja que, segundo os próprios fiéis, apresentam barreiras intransponíveis para os deficientes, a começar pelo acesso aos templos, sem rampas adequadas ou elevadores.
Os próprios católicos falam também da inexistência de tradutores, para o braille da palavra de Deus, bem como da linguagem dos sinais, indispensável ao entendimento, para os deficientes auditivos.
Realmente, deve ser a visão do purgatório para os deficientes o simples ato de assistir a um culto religioso que os exclui de toda e qualquer participação.
Assim, acreditamos que a Igreja fez muito bem em propor o tema para a Campanha da Fraternidade e, como vimos, é preciso que ela "faça do dever de casa", antes de exigir que os outros o façam.
Eis uma das razões pelas quais não podemos aceitar que os principais líderes religiosos do País, de uma forma gratuita, ataquem o governo, seja ele qual for, como a CNBB fez em relação a Lula, recentemente, numa flagrante violação constitucional que prevê a separação da Igreja do Estado.
Convivendo com tantas contradições internas, a Igreja, na verdade, não consegue resolver seus próprios problemas, faltando-lhe tranquilidade para entender aquilo que se passa fora dos limites de sua atuação.
-Ou será que estamos errados?

No comments:

Post a Comment