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Friday, May 5, 2006

MAIS VALE UM PÁSSARO NA MÃO QUE DOIS VOANDO

Cabe uma análise interessante esse desenrolar das campanhas políticas nesse maio de 2006.
Com o fato da candidatura de Geraldo Alckmin,não ter tido a evolução esperada nas hordas tucano-pefelistas, por características inerentes ao próprio Geraldo, entre outros motivos, como a sua total inexpressividade fora do estado de São Paulo e o aspecto regionalista de seu perfil, já que o mesmo não tem carisma e parece um peixe fora d’água toda vez que tenta ser popular e simpático; parecendo, como definido genialmente por José Simão, um veradeiro picolé de chuchu, sem tempero e não adoçado, aliado ao carisma de Lula, esse fato tem transtornado o ninho tucano.
A troca de candidatura pela de José Serra foi e tem sido cogitada frequentemente; esse, talvez representasse uma ameaça maior ao tranquilo cenário que se apresenta para Luis Inácio.
Mas, com a saída de José Serra, o PSDB, com certeza perderia o comando do estado de São Paulo, pois os candidatos alternativos, José Aníbal e o zumbi FHC, não seriam páreo nem para Martha nem para Mercadante.
Perder São Paulo também seria catastrófico para um partido regional como o PSDB, além do fato da conquista da capital paulista, devido à aliança espúria com o Malufismo e o Pittaísmo ressucitados por Serra, se demonstrar fenômeno de vida curta, já que em 2008, ninguém duvide, o preço a pagar por esse ato será muito caro.
Tucano é pássaro, e como todo pássaro sabe, principalemente quando aliado às cobras pefelistas, melhor o Governo de São Paulo que nada.
Agora, um fenômeno que começa a incomodar o tucanato é o crescimento de Martha em São Paulo; se observarmos a dificuldade que foi para Serra, sua vitória na prefeitura paulistana, poderemos ter uma tríplice derrota, o que seria muito interessante, principalmente para o começo da derrocada da política neo-liberalista de tantas lembranças amargas para o povo brasileiro.
O ideal seria os três pássaros abatidos; para isso teremos que trabalhar muito, mas valerá a pena vermos o flagelo do ninho, vítima deles mesmos.
Na sua ganância e fúria desmedida pelo poder.
Quem viver, verá.

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