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Tuesday, May 2, 2006

SONETO

Quanto mais eu pudesse lhe dizer
Do quanto sempre quero seu amor,
Se nada mais me importa, nem viver,
Se nada tenho, tento lhe compor

Nau errante sou, sigo sem saber
Nesse tropismo louco, seu calor
Me leva a procurar, cadê você?
Eu lhe procurarei por onde for.

Nada mais temo, quero sua luz
Quero seu colo, corpo e pensamento.
No reflexo mais belo que produz

O meu olhar transcende sofrimento,
O meu tormento é tanto, minha cruz,
Que transformo procura em alimento...

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