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Wednesday, August 9, 2006

soneto em redondilha

Eu bem sei que não suportas
Minha vida de boemia,
Batendo nas outras portas,
Chegando ao nascer do dia.

Eu te amo, formas tortas,
São cheias de poesia,
As ilusões, sei, abortas.
Minha vida é tão vadia...

Por amar demais, assim,
Nunca irás me perdoar.
A noite batendo em mim,

Eu vou caçando o luar...
É triste viver, enfim,
Seguindo sem descansar...

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