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Saturday, August 12, 2006

Pai

Tens a força , gigante tão sereno,
Que sabes conquistar sem ser tirano.
Carinho, sentimento que sei pleno,
Amores que já tive, ledo engano.

Tantos colos, jamais um tão ameno.
E, nos tropeços, tuas mãos. Insano
Coração procurando por veneno,
Encontrando, deveras, abandono...

Eu sei, sempre estiveste me esperando,
Teu apoio, na queda, me levanta.
Pois quanto mais a vida, magoando,

Mais a tua presença a mim, encanta.
A teu nome, meus versos, dedicando;
Pai nesse dia teu, minha’alma canta!

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