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Thursday, August 10, 2006

Tua distância, companheira amada - Soneto

Tua distância, companheira amada;
Retrata esse disfarce tão usado,
Vou teimando ser tudo, sem ser nada.
O meu canto seguindo, atropelado.

Tua distância amiga, vai calada.
Cortando meu silêncio, abençoado,
Forjando minha crença, nesta estrada
Onde sigo perdido, apaixonado...

Mas, no fundo, nas milhas, tantas milhas,
Onde me encontro vago, sem sentido,
Nem no que poderia, nem lá, brilhas.

O cálice d’amor, está partido.
Ator, eu vou fingindo, novas trilhas,
Permito-me viver amor mentido...

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