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Friday, August 11, 2006

Felicidade - Soneto

Quando te vi; cansada viajante,
Eu nunca poderia adivinhar,
Que, na vida, tu foste tão constante.
Embora nunca pude te encontrar...

Eu bem sei de teus passos; errante
Companheira noturna do luar.
Sempre perto, sentida tão distante,
Navegante de todo céu e mar.

Amiga, bem tentei te conhecer,
Pois nunca me mostraste tua face,
Não pude nem querer saber por quê.

Pois só me permitiste teu disfarce.
Lutando, conheci só o perder,
Enfim, felicidade vem atar-se!

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