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Sunday, May 7, 2006

SAMBA DO CONGRESSO DOIDO, UMA HOMENAGEM A FREUD.

A impressão que fica sobre Sílvio Pereira é a de um homem desesperado, percebendo o seu ostracismo, legado de seu envolvimento com fatos inexplicáveis; não estou falando de esquema de caixa 2, não,
Falo do caso do “presentinho” recebido, o brinquedinho caro que estava na garagem de sua casa.
O caso é, no mínimo, imoral, para não dizer coisas mais pesadas; já que não se admite esse tipo de “presentes” para pessoas públicas, e o secretário geral de um partido político o é.
Tal qual Delúbio, cuja vida profissional em Goiás ficou muito mal explicada, dando indícios da capacidade de atuações ambíguas com relação a moral e ética; Sílvio foi pego num ato de gravíssima índole.
Todos os pecados partidários nada seriam em comparação a esses indícios. Da mesma forma que creio que José Genoíno é inocente, visto que sua vida pregressa o exime de qualquer ato de corrupção ou amoralidade; assim como acredito em Eduardo Suplicy, Mercadante, entre outros...
Já com relação ao destempero de Sílvio, isso leva a crer que este está totalmente deprimido, podendo ser que os resquícios de dignidade que habitam seu superego tenham gerado esta aparente loucura.
O fato de ter que chamar a atenção nessa auto-tortura, tentando explicar-se de qualquer forma, sobre o tema que, na verdade não é o crucial nos seus atos, já que em nada da CPI, seu envolvimento foi cabalmente comprovado, tentando desviar o foco de seus pecados, para um “pecado” coletivo, do qual ele, aparentemente, não foi peça importante.
Já as atitudes de Delúbio, bem mais serenas e pragmáticas, demonstram o equilíbrio deste, capaz de aguentar agressões e ironias, silenciosamente; inclusive com insinuações injuriosas à sua própria família, como as feitas por Heloísa Helena na época dos depoimentos na CPI dos correios.
Sílvio Pereira, pelos relatos demonstrados na entrevista, nada acrescenta, somente repete o que foi publicado, e chega a dizer que Delúbio não tinha noção de quem iria sacar o dinheiro do caixa 2; isso parece ser totalmente incongruente e falso, já que, consta que era Delúbio quem indicava quem iria receber.
Quanto ao fato de citar empresas e omitir nomes, é a velha história do “alguém me disse, não sei quem e nem onde”; ou seja no popular : boato ou fuxico.
Marcos Valério queria 1 bilhão de reais, eu quero mais, o meu vizinho quer muito mais e o Cacciola, mesmo sem querer, somente pedindo, levou 1 bilhão e meio.
Sílvio delira, e nesse delírio deve ser tratado com muito cuidado e carinho; seu caso É PSIQUIÁTRICO, claramente um processo de auto-punição que é um bom sinal; demonstra que, no fundo ele está arrependido do fato de ter recebido o “presentinho” de grego, seu Baton na Cueca; pelo menos mais valioso que a Elba de Collor.
Quando a CPI dos bingos diz que sua convocação será para essa semana, é preciso termos cuidado, até que ponto vale a pena agravar os sintomas de um doente, a troco de palanque eleitoreiro que será inútil
Até que ponto deveria ser tratado, não como uma denúncia, já que essa não tem suporte probatório, e as declarações inconstantes e inconsequentes, são a esmo, e sim como um sintoma grave e doentio.
Pobre Sílvio Pereira, pobre sim, meus companheiros; o que urge é salvá-lo enquanto homem, tratá-lo e recuperar, para o bem dos seus, esse homem adoentado e deprimido.
Os males que poderá causar não são ao Governo nem ao PT, mas a sim mesmo.
Essa história, associada com a deprimente atitude de Garotinho, demonstrativa do despreparo emocional e político deste; me dão a certeza de que nesse sesquicentenário do nascimento de Freud, o negócio tá feio.
Cabe aos poucos lúcidos que resistem no cenário político brasileiro, uma atitude mais coerente; a loucura está imperando.
Vemos o despreparo para o poder de uma Lu Alckmin, corrompida por si só e pelas Caras e Daslus da vida, casada com um médico provinciano ascendendo à corte paulistana bem conhecida pelo conservadorismo e falsa moral.
As famílias quatrocentonas torcem o nariz para tudo que não cheire a perfume francês e gravata italiana. Chanéis e Valentinos são idolatrados, e o anestesista da roça tem, na sua pouca capacidade de ação, e personalidade tímida e frágil, um refém dessa hipocrisia toda.
Ao contrário do carioca Fernando Henrique, falastrão e pseudo intelectual, típico conhecedor superficial de tudo e a fundo de nada, um Jô Soares da vida...
Roberto Freire tem todo o aspecto do filho do Coronel rebelado e depois “amansado”, que quer ser reconhecido no Sul Maravilha, algo assim como um Caetano Veloso da política;” “odeio a Globo, até ser contratado por essa. Meu sonho é ser reconhecido no Sul como intelectual que sou, um teórico sobre o nada, através do nada , pelo nada e para o nada”
Parece que está conseguindo o intento, já deve estar preparando a vaga para ser vereador pela cidade de São Paulo...
Fernando Gabeira, o playboy adamado da tanga de crochet, ressurge como o ex-guerrilheiro que teve um “barato” e ficou por aí.
Nada contra sua luta pela descriminilização do uso de drogas, porém, para um ex-guerrilheiro que viveu na época de Hair, sua interpretação sobre Woodstock, foi muito superficial, esqueceu do socialismo, se é que algum dia, conseguiu chegar perto disso.
Heloísa Helena é a metralhadora psicótica, vê inimigos por todas as partes, “todo palmeirense é veado, inclusive eu que sou corintiano”...
O ALIENISTA DE MACHADO DE ASSIS IRIA TER MUITO TRABALHO, o Hospício de Brasília teria que ser muito grande para caber tantos pacientes.
Nessa turba de lunáticos, o caso de Silvinho parece ser dos mais graves.
Devemos, portanto, termos muito cuidado com esse novo personagem desse verdadeiro SAMBA DO CONGRESSO DOIDO...

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