Search This Blog

Saturday, September 16, 2006

Esperança

Conheci num verão, u’a moça forte,
Dentes e seios rijos, camponesa...
Minha vida era triste, sem ter norte,
Mas nada reparei, sequer beleza...

Os seus olhos castanhos, belo porte;
Sorria, mansamente, sem tristeza.
Estrada me levou, profundo corte;
As curvas dessa vida, luz acesa.

Parti para Sergipe, Propiá,
Muitos anos fiquei por lá;
A moça adormecida na lembrança ...

N’outro dia sonhei com tal morena...
A campesina bela e tão pequena...
Me lembrei do seu nome; era Esperança!

No comments:

Post a Comment