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Friday, September 15, 2006

Repente

Venho desse passado mais distante,
Não queres comparar com tua vida,
A noite me trazendo a despedida,
Não me resta sequer mais um instante...

As trouxas que carrego, fascinante,
Não pesam nem consigo... Cai perdida,
Essa estrela cadente, já ferida...
Vencido me lembrei do teu semblante.

Nas pontes, novas fontes, novos brilhos...
Nos mares, novos barcos, velhos trilhos;
Receba enfim um beijo da serpente

Que cultivaste sempre com carinho.
Amares por luares trago o pinho,
A lua, no seu brilho, meu repente...

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