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Saturday, September 16, 2006

Desértico

O sol a pino queima, atroz fornalha...
Nessa areia desértica, cruel...
Reinando, solitário lá no céu,
Seus raios feito braços traz, espalha...

Nas terras onde cobre, na batalha
Diária pela vida, num corcel,
Campeiam homens, guerras. Meu farnel
Carregado de sobras... Na toalha

Do deserto, preparo meu repasto.
Teu corpo que previ, divino casto,
Tal como esse sol queima, mas seduz...

Quem me dera pudesse desbravá-lo,
Percorrendo, montado em meu cavalo;
Conhecer seus mistérios, sua luz!

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