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Saturday, September 16, 2006

Inocência

Na vasta cabeleira que penteias,
As mãos cariciosas, delicadas...
As rosas que plantei, foram marcadas,
Por cores que te lembram. Estonteias...

Nas armadilhas doces, teces teias,
Quem me dera estar preso em tais caçadas...
Dos reinos que sonhei, vãs madrugadas.
Das chamas que produzes, incendeias...

Te quero, não renego o sentimento.
Teus cabelos, reflexos do luar...
Macios, longos, belos, procurar

As rosas que perdi n’esquecimento...
Amar é dar sentido n’ existência!
As rosas brotarão tua inocência!

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