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Wednesday, September 13, 2006

Caminhemos

A minha alma ecoando busca a tua,
Nessas fráguas, as mágoas queimam, tanto...
Amiga, me permita teu encanto,
Talvez, um dia, tenha toda nua

Nas noites que imagino, minha lua...
Respiro teus venenos, lentos, pranto...
Amor divino, cego, louco, santo,
A cada dia, a dor vem, continua...

O vento e madrugada, nova dança;
Nas estradas, atalhos d’esperança
Levam ao nada, nada, simples nada...

Caminhemos distintos caminhares,
Naveguemos por mares, por vagares
Que, afinal, voltarão por essa estrada...

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