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Friday, November 3, 2006

A chuva salpicando, ouvi chamar teu nome...
Pretendo conhecer tuas farsas, enganos...
Vou devagar, sofrendo, o mundo inteiro some...
Ninguém quer mais saber de todos os meus planos...
Estrelas percorrendo, a tristeza consome
Não deixa nem restar sequer sombra de panos.
A noite me trazendo a vigorosa fome.
Os amores, por certo irão morrer tempranos...
Procuro por teu canto, a sombra não ecoa...
Cascalho, o que me resta, a festa terminou...
A minha asa esquecida, inválida não voa..
A noite que se acaba aguarda novo dia...
Um pássaro sem ninho aqui, quieto, ficou...
Não cantarei jamais nosso amor: fantasia...

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