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Friday, November 3, 2006

Saudades deste amor que não vivi.

Saudades deste amor que não vivi.
A boca que sonhei, depressa some.
Por vezes imagino que esqueci,
No fundo preservei, decerto a fome...
Distante estás de mim, te vejo aqui,
O brilho dos teus olhos não consome...
Palavras sem sentido, eu não te vi.
Impedem que meus rumos, eu retome.
Ando preso a carinhos que não vejo.
Doidamente procuro por teu colo...
Me resta sombreado, este desejo...
Desejo de viver a claridade...
Levito, mas meus pés presos ao solo,
Não me deixam senão sentir saudade...

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