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Saturday, November 4, 2006

Se esvaecendo o fumo altivo de minha alma,

Se esvaecendo o fumo altivo de minha alma,
Nesta alquimia louca, ardência me consome...
Sozinho procurando a seletiva calma
A noite que sonhava, espreita mata e some...
Convulsa tempestade espectro de meu trauma,
A morte, cavernosa, a carne podre come...
Não resta nem a face, a mão estreita, a palma...
A luta pela vida: a dor, angústia e fome...
Na substância fatal, rasgando horrendo cerne,
Aterradora noite: amantes demoníacos...
O pouco que me resta, enfim não me concerne.
Orgástico fantasma explode de prazer,
O cheiro de tal morte, os ossos meus, ilíacos,
Na dança derradeira, angústia de viver...

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