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Saturday, November 4, 2006

Jaz tábida minha alma, expressa podridão...

Jaz tábida minha alma, expressa podridão...
Anseio pela vinda amada do festim.
Do nada para o nada: extrema solidão!
Aguardo pelo beijo audaz, feroz, do fim...
Tristeza de viver... Tristeza nesse não
Absoluto, final. O sonho acaba, enfim...
Na boca que sonhei, um riso sem perdão...
A pá da cruel terra expressa-se em carmim...
A larva que me beija, eterna camarada;
Num sonho mau, deliro... Espera pelo véu.
Na festa que termina a luz anunciada
Se esconde, escuridão! Nada mais restará!
Na profundeza espero a salvação do Céu.
Me sobra a solidão! Meu Deus, onde andará?

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