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Saturday, November 4, 2006

A flor que é divindade marcescível

A flor que é divindade marcescível
Em pétalas debulha tantos hinos...
Amor que se pensara intransponível,
Lateja o coração destes meninos...
Carinho constelar tão impassível,
Se mostra guardião, vários destinos...
No caule destas flores mais flexível,
Desejos se demonstram, mansos, finos...
Resistem a qualquer pressentimento,
Vagueiam pelas hordas estelares...
Jamais se dobrarão ao forte vento.
A flor, embora morta, sobrevive
Nos olhos dos amores, dos luares...
Deste mago pendor, não há quem prive...

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