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Saturday, November 4, 2006

Velho mar, na mortalha arquitetônica

Velho mar, na mortalha arquitetônica
Que embalsamas meus erros e tristezas....
Murmúrios indolentes, tua tônica,
Nas procelas demonstras realezas...
Voz calada, garganta queda afônica
Nessas tramas obscuras, embelezas,
Na grandeza sem par, viril, atômica,
Destróis espúrias vidas, indefesas...
Entretanto mais calmo e tão gentil,
Nas praias embalando ondas serenas.
O verde se confunde céu anil,
Transita seus carinhos mais remotos...
Na pele delicada das morenas,
Na fúria dos tsunamis, maremotos!

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