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Thursday, November 2, 2006

Febre ardendo... Saudades... Solidão.

Febre ardendo... Saudades... Solidão.
Tua distância trama tantas dores.
Mas, porque se esqueceste do perdão?
Olhando para teus olhos, perco cores.
Angústia se tornando meu refrão.
Não posso compreender. Cadê as flores
Que cismamos plantar noutro verão?
Não percebes, não somos mais atores...
O palco desta vida, peça pobre,
Num melodrama trágico termina...
Amar é, na verdade ser mais nobre.
O céu já se recobre, negros nimbos...
A vida sem esperas, determina:
Cada qual viverá seus tristes limbos...

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