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Thursday, November 2, 2006

Ser teu mar, quem me dera se assim fosse...

Ser teu mar, quem me dera se assim fosse...
Nas horas mais difíceis, navegar
Teus braços, dominar e tomar posse
Da vastidão, por onde te encontrar...
Fazer da água salgada, um mar tão doce,
Ter serpentes marinhas, calabar,
Nos abismos e fossas que me trouxe
As crateras marinas, mergulhar...
Nas nuvens que me cobrem, tempestades,
Olhos que lacrimejam, mansa chuva...
Deitar no teu dossel, calma viúva
Vasculhar abissais profundidades,
Ser teu mar, tão imenso e revoltoso...
Transformar as procelas, fino gozo...

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