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Saturday, December 18, 2010

Quadras em decassílabo
Meu amor se escondendo faz doer,
O que jamais senti por essa luz.
Amor só, sem amores, não seduz,
Nem mesmo me dá forças p’ra viver...

Num barco se navego, sou distante;
Na vida sem ciúmes tenho medo.
Quem sabe do meu parto, meu degredo,
É quem me permitiu ser inconstante...

Na mata tem palmeiras, tem Palmares,
No campo tenho flores impossíveis.
Amores são deveras insensíveis,
Procuro por amor, noutros lugares...

Setembro já me trouxe primavera;
As flores que brotaram nessa mata,
Misturam-se no belo da cascata.
Amores de verdade, quem me dera!

Tenho mudanças nessa minha vida;
Que não consigo máximo nem tédio,
A vida transbordou esse remédio,
Amor é uma cantiga despedida...

No beijo de Maria sei Dolores,
Nem quero pressentir tanta mudança;
Quem me dissera lúdica esperança,
Murchou num triste vaso sem ter flores...

Num momento de glória quis Jesus,
Que o perdão fosse enfim, uma verdade,
Por isso meu amor, por caridade.
Perdão te peço, em nome dessa Cruz...

De tantas valentias que menti,
Não peço nem pergunto por que queres,
Se sabe Tiradentes, foi alferes,
Esferas são as feras só por ti...
Publicado em: 26/08/2006 06:30:56
Última alteração:30/10/2008 19:32:51

Quadras
Amores, amizades, alegria,
Palavras que; compondo minha vida,
Traduzem, no meu canto, fantasia,
Deveras, vai seguindo, Aparecida...

Beleza da bondade, beatifica,
Muda meu sofrimento em ser feliz,
Das dores mais cruéis, me santifica
Em tudo que traduzes, Beatriz...

Cabendo certamente meu carinho,
Em tudo que pensei tão cristalina
Quanto fosse capaz, sem ser sozinho,
Das fontes mais felizes és Cristina...

Devendo devedor divino Deus,
Serem os meus segredos sem marquise,
Eu te vejo, reluzes nesses breus,
Me trazes sensações, feliz Denise...

Eu espero esperanças nos teus beijos,
Na vida não sei dor que não se aplaine,
Vivendo, convivendo com desejos,
Te quero, te pretendo, doce Elaine...

Fervem fervores, febre e fogaréu.
Minha vida, transcorre vai mais branda,
Quando estou procurando azul do céu,
Somente encontrarei a ti, Fernanda...

Gosto gesto gozando gota a gota,
A toda solidão a vida impele,
Mas quando, a solidão queimando, rota,
Recolho-me aos braços de Gisele...

Horas horrores, honra e homenagens,
A quem a vida amou, serena brisa,
Não quero mais saber dessas paragens,
Distantes dos teus olhos, Heloisa...

Instantes imortais, idolatria;
Dessas noites passadas tão insone,
Que nunca mais parece, vem o dia,
Noites brancas, sozinho, sem Ivone...

Jogos jamais jogados, jogatina...
No tabuleiro-vida que me engana,
Sabendo ter teu jeito de menina,
Sabendo ser teu homem, Ó Joana...

Liberdade levando leve luz,
Descanso em meu brinquedo de pelúcia,
Buscando tanto brilho que reluz,
Vivendo por viver, amada Lúcia...

Marcado morredouro mantimento,
Sofrimento passando a ser a tônica
Do que mais poderia ser lamento,
Vou salvo, acreditando só em Mônica!

Nascendo naufragado, néscio não,
Provando essa amargura que venci.
Maltrata devagar meu coração,
Que bate, tresloucado, por Nadir...

Ouvindo ondas ouvi outras ondinas,
Que, por mais igual, nunca se repete
O mar dessas belezas, das meninas,
Que nunca chegariam ser Odete...

Palavras perseguidas plenitude,
Não sabem nem conhecem a delícia,
De ter todo bom senso e atitude,
Que surgem tão somente em ti, Patrícia...

Restam risonhos risos e resquícios,
Desse delicioso amor que agita,
Salvando-me de todos precipícios,
Só quero mergulhar em ti, Ó Rita...

Sabendo sentimentos sem saudade,
Melhor que ti, somente se for clone,
Igual são muito poucas, na verdade...
Sereno, saberei ser teu Simone...

Trazendo tempestades tropicais,
Em meio a tanto canto e mais beleza,
Bebendo, vou tragando e quero mais,
De tudo que vivi em ti, Tereza...

Vivendo vou vencendo vacilantes
Momentos em que tento abrir cratera,
No peito que batia já bem antes
De poder conhecer a bela Vera...
Publicado em: 15/08/2006 17:35:35
Última alteração:30/10/2008 20:00:54

A pombinha vai voando,
Que notícias vem trazer?
No seu bico vai levando,
Dor, tristeza, amor, prazer?
Publicado em: 28/08/2008 13:37:41
Última alteração:17/10/2008 14:24:27



Qual a medida do amor?

Não meço meu amor, nunca se mede;
Amores e carinhos não têm preço…
Se dores me causais, tão logo esqueço,
Pois perdão, com certeza, amor me pede.

Se deito meu cansaço em teu regaço,
No abraço que me dás, a redenção.
Pois, Mais perto do teu, meu coração,
Se encontra, no calor do nosso abraço.

Meus passos, sem teus passos, se tropeçam
E caio, com certeza e me torturo.
Amor que nós sentimos, de tão puro,
Faz com que dois amores se mereçam!

Querida, minha vida em tua vida,
Refaz-se em minha vida, se alimenta
De tudo que, tão vivo, amor inventa,
E impede, a cada dia a despedida.

Amor que tanto amor, amor se deu,
Co’a força desse amor, nada resiste.
A dor nos abandona e vai tão triste,
Sabendo que, no fim, amor venceu!
Publicado em: 05/12/2006 03:02:59


*Na chuva*

Enfrento a chuva que bem vinda
Molha a terra rude ressequida
Olho bem no alto da avenida
E corre uma rosa desprovida

Com a mais singular despedida
De uma mão que a jogou a lida
Pela deflexão da despedida
Rolava sem a força movida

Pela tristeza da solidão
Recolhi-a sobre minha mão
Como se fosse do coração

A mais sublime da emoção
Soprei-a reviveu do furacão
Envio para ti poeta da canção
Sogueira

Qual chuva redentora que desaba
Tornando menos árido o sertão,
Caindo devagar por sobre a taba
Forrando de esperança todo o chão.

Escorre em meu chapéu, entorna na aba
E molha pouco a pouco o coração,
E o velho enamorado assim desaba
Causando em tanto amor, germinação.

Escuto a tua voz, longínquo eco
E o olha lacrimejado, agora seco,
Sabendo que virás; qual chuva fina

Trazendo à velha gleba uma esperança
De um tempo de fartura e temperança
Que após o desencanto, me domina...
Publicado em: 15/02/2009 21:13:41
Última alteração:06/03/2009 06:35:47



Qual fora uma miríade de estrelas

Um elemento não identificado./
Cruzou o céu com asas de aço;/

A cauda gigante cercou todo espaço;/



Atravessou sóis e luas,/

À uma velocidade insuperavel;/
Pousou suavemente em meus lábios;/


Adentrou minha boca com uma fúria implacável;/

Abriu no meu peito um buraco./

Enterrou-se em meu ventre sagrado

Yang

Qual fora uma miríade de estrelas
Um sonho constelar, vida e promessa,
Que a cada novo dia recomeça,
As luzes – mal consigo concebê-las,

Estonteantemente, tecem telas,
Juntando os pedacinhos, peça a peça,
Minha alma sem ter nada que inda impeça
Explode nos desejos que revelas.

Arrancam dos meus sonhos vários tufos
Misteriosamente tais quais UFOs
Adentram; luminosos, o meu ser

Cometa tão somente ou fantasia?
Só sei que nas searas da utopia,
Como num paradoxo, traz prazer...
Publicado em: 26/01/2009 21:11:25
Última alteração:06/03/2009 07:03:13



Qual fosse a maravilha de um troféu
Fosse ela a luz de toda essa beleza,
aquele carmim exposto na doçura,..
fez-me borbulhar o sangue na paixão acesa
que no recôndito da alma inda procura

naquele adorno, pra este mal a cura;
enquanto possa arrostar a dor cingida
vou em busca dessa estranha formosura.
Mesmo que abra em meu caminho uma ferida,

que algozes venham me roubar a vida;
mas este mísero réu de pena imerecida
se arrastará contra a Lei, mesmo sagrada;

irá atrás da paga que merece a inocência.
Peço, me concedas por justiça, por clemência
apenas um beijo; mas que seja eterno, amada!

GOLBERI CHAPLIN

Qual fosse a maravilha de um troféu
Há tempos perseguido; sem descanso,
Além do que mereço, quando alcanço
Teus lábios; alço enfim o etéreo, o Céu.

Nas lutas e combates vida afora,
Derrotas e vitórias, guerra e paz,
Às vezes insensato, louco, audaz
A vitória, minha alma comemora...

Um mísero poeta; nada além,
Usando da palavra tão somente,
Muitas vezes, acordo sem ninguém

E penso na existência tão vazia...
Mas quando te imagino, finalmente,
Cultivo nos teus lábios, poesia...
Publicado em: 18/01/2009 21:03:48
Última alteração:06/03/2009 07:18:56



Qual o teu nome?

Eu nem sei como tu chamas,
Também nem quero saber.
Só sei que quando me chamas,
Vou, bem rápido atender.

Pois, se me chamas querida,
Tem sabor de bem querer
Teu nome, já sei, é Vida,
Só por ti, quero viver...
Publicado em: 05/12/2006 08:22:46
Última alteração:30/10/2008 10:17:09


Qual uma ostra em sofrimento
Ao parir pérola rara
Coração batendo lento
Ao te ver, logo dispara...
Publicado em: 01/03/2008 20:43:33
Última alteração:22/10/2008 17:12:29


Quando a água virar pó, a mulher vai amar um homem só.
118

Mote

Quando a água virar pó, a mulher vai amar um homem só.

Quando a água se transformar
Numa montanha de pó,
Toda mulher vai amar,
Na verdade, um homem só.

Marcos Coutinho Loures


Mulher é bicho matreiro,
Bem quietinha, vai contudo,
O homem bobo, faroleiro,
Sem saber, vira chifrudo.
Publicado em: 21/11/2008 09:50:14
Última alteração:06/03/2009 17:03:51

Quando a galinha é boa, o pinto não falha.
76

Mote

Quando a galinha é boa, o pinto não falha.

No amor se o cara é coroa,
Muitas vezes se atrapalha,
Mas quando a galinha é boa,
O pinto, amigo, não falha...

Marcos Coutinho Loures


Se falhar não tem problema,
Vou usando um aditivo,
Sempre em pé, eis o meu lema,
Mantendo este pinto vivo...
Publicado em: 20/11/2008 14:08:53
Última alteração:06/03/2009 18:42:53

Quando a lua, ao longe nasce
Quando a lua, ao longe nasce
Eu me lembro de você
E por mais que o tempo passe
Eu procuro, mas cadê?
Publicado em: 17/01/2010 12:53:46
Última alteração:14/03/2010 20:22:55


Quando a noite foi de festa
Quando a noite foi de festa
Eu não tinha companhia,
A saudade que me resta,
Se vestiu de fantasia...
Publicado em: 06/08/2008 21:33:55
Última alteração:19/10/2008 22:15:34


QUANDO A SAUDADE BROTA
Quando a saudade brota
De um peito apaixonado,
A gente perde a rota,
Nas tramas do passado...
Publicado em: 30/07/2008 13:30:47
Última alteração:19/10/2008 21:56:45



Quando a vida nos prepara
Surpresas a cada dia
Meu olhar logo se aclara
Se transporta em fantasia...
Publicado em: 23/12/2009 16:15:06
Última alteração:16/03/2010 06:36:49

Quando chega esta saudade
Minha vida perde o rumo,
Meu amor fique à vontade
Coração tomando prumo...
Publicado em: 19/12/2009 19:12:08
Última alteração:16/03/2010 09:57:16



Quando chegas na casa abandonada,
Sem ter ninguém, por muito tempo, triste.
Percebes ao chegar, logo n’entrada,
Que nada mais cruel no mundo existe...

Da porta vês a sala empoeirada,
Nos quartos; só sujeira é que resiste.
Sozinha; neste canto, desprezada,
Sou lembrada enfim, cedo tu me viste...

Então, começarás limpar sujeira,
Esfregas, sem ter pena, todo o chão,
Empapuças-me, toda na poeira...

Depois, serei jogada num galpão,
Triste sina essa minha, a vida inteira,
Sou fiel companheira, mas em vão...

Vou deitar-me na despensa,
A minha sina é tão torta,
Se a visita não compensa,
Aí vou pra trás da porta..
Publicado em: 14/12/2007 11:27:50
Última alteração:10/10/2008 07:35:54



quando chegaste querida,
quando chegaste querida,
eu não sabia que enfim,
a roseira mais sofrida
brotaria em meu jardim...
Publicado em: 13/08/2008 19:35:30
Última alteração:19/10/2008 20:02:01


No dia em que a flor de lótus desabrochou
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.

RABINDRANATH TAGORE

Quando chegaste, amada, sorrateira,
Mal percebi amor que me trazias.
Uma palavra amiga e tão certeira
Iluminava assim, todos os dias.

Uma esperança amarga e derradeira
Dormitava em meus olhos, fantasia.
Não notei que a palavra verdadeira
Se escondia em sorrisos de alegria.

Perdido, sem olhar por certo em volta,
Deixei de te sentir por tanto tempo...
Agora, tua mão de novo volta

E me acariciando tu sorris.
Após a tempestade em contratempo,
Ao ver brotar tal flor, fico feliz...
Publicado em: 16/04/2007 08:28:26
Última alteração:15/10/2008 17:12:30



Disseram que um rei encontrou um pacote de notas de 100 dólares e, sem saber o que fazer com ele, chamou seus ministros e pediu a opinião de cada um.

Notou que para cada resposta, todos sem exceção, começavam dizendo: “Para fazer o povo feliz, eu acho que...” e completavam a frase com opinião própria.

Diante disto, o rei resolveu ir diretamente à fonte e foi às ruas, perguntar ao povo o que fazer com o dinheiro.

Todos, sem exceção, tiveram a mesma resposta:

-“Para fazer feliz o povo, o senhor tem que mandar enfocar os ministros”.

Dito e feito.

Nunca, na história, o dinheiro fez tão bem ao povo quanto naquele reino...

Domínio Público.
Compilado por Marcos Coutinho Loures
Publicado em: 04/04/2007 14:42:07
Última alteração:29/10/2008 18:05:50

Quando eu passei na janela,
Vi a moça pendurada
Já ficando matusquela,
Carolina amargurada...
Publicado em: 05/01/2009 19:46:06
Última alteração:06/03/2009 12:32:18


Quando eu te conheci
Quando eu te conheci, já percebi
Que tudo que eu sonhara estava ali,
Neste sorriso franco e sedutor...

Vontade de te ter veio explodindo,
Neste desejo imenso que é tão lindo,
Desde o primeiro instante, tanto amor...

Senti que conhecia há muitos anos,
Que estavas demarcada nos meus planos
Desde os verdes tempos de menino...

Na fria madrugada, o vento fez
No acolhedor abraço, a nossa vez
No beijo primoroso, o meu destino...

Depois; nossos carinhos, mil desejos
Nas descobertas loucas, nos lampejos
Deitamos, nos amamos, vimos Deus...

No amor, a poesia, transbordando,
As mãos em nossos corpos navegando,
Te vejo nos teus olhos, olhos meus...

Mil noites, nossos sonhos, nossos méis
Nos quartos, nas suítes, nos motéis,
Os corpos diluídos sem fronteira...

Tua pele morena, o teu sorriso,
Cumprindo em nossa vida, o paraíso
De uma paixão intensa e verdadeira!
Publicado em: 11/09/2008 21:00:16
Última alteração:17/10/2008 14:58:15



Quando eu vejo num espelho
Quando eu vejo num espelho
Meu olhar já marejado
Pintandinho de vermelho,
Eta olhar apaixonado!
Publicado em: 01/10/2008 13:56:56
Última alteração:02/10/2008 13:48:59

Quando fiz esta trovinha
Quando fiz esta trovinha
Foi pensando em nosso caso,
De tarde de manhãzinha
Do nascer até o ocaso.
Publicado em: 19/12/2009 19:55:33
Última alteração:16/03/2010 08:46:31


Quando o beco é sem saída
Quando o beco é sem saída
De teimoso salto o muro,
Pois o amor em nossa vida
Nada vê, pula no escuro...
Publicado em: 20/08/2008 19:15:26
Última alteração:19/10/2008 20:20:54



O jogador inveterado narrava sua opção pelo número 7:

-Eu nasci no dia 7, mês 7 em 77; quando fiz 7 meses de casado, comprei um bilhete terminado em 7 e ganhei 7 milhões. Aí fui ver o Grande Prêmio Brasil no Hipódromo da Gávea e joguei todo o meu dinheiro no cavalo número 7.

-Puxa vida, quanta coincidência! E quanto você ganhou?

-Nada! O danado chegou em sétimo lugar...

Compilado por Marcos Coutinho Loures
Publicado em: 04/04/2007 18:48:00
Última alteração:29/10/2008 18:06:23
Quando o fogo é labareda
Quando o fogo é labareda
Incendeia esta fogueira,
Tua pele é como seda,
Maciez mais verdadeira.

Publicado em: 19/12/2009 19:16:05
Última alteração:16/03/2010 09:56:41


Quando o sol bate de tarde
Quando o sol bate de tarde
Clareando toda a casa,
A saudade invade e arde
Me queimando feito brasa...
Publicado em: 13/01/2009 17:44:49
Última alteração:06/03/2009 07:31:38


quando olhei para a morena,
ela me disse que não,
mas o amor quando me acena
faz enorme confusão...
Publicado em: 19/12/2009 19:26:35
Última alteração:16/03/2010 09:56:03


QUANDO PENSO EM TI


Quando eu penso em teu querer
Coração em disparada,
Nosso amor feito prazer
De uma vida abençoada

Caminhando vida afora
Não me canso de sonhar
Com teu beijo, quem te adora
Vive sempre a te buscar

Como o encanto sem igual
Da manhã primaveril;
Da Natura um festival
Que Deus fez com Seu buril.

Não me deixes mais sozinho,
Eu te peço em cada trova
Meu amor sabe seu ninho
Nos lábios que em gozos prova.

Sabiá sabia tanto
Desde quando, amor, te viu,
Hoje espalhando seu canto,
O teu nome repetiu...
Publicado em: 04/05/2009 11:30:21
Última alteração:17/03/2010 20:00:28



Quando percebo; o fim da noite vem Versos Brancos
Quando percebo; o fim da noite vem,
Trazendo essa alvorada com o sol,
Manhãs tão radiantes, são promessas,
Da vida renascendo sem tempestas...
Meus medos são desejos não cumpridos.
A sorte nada faz senão mentir...
Me cabe nessa história ser poeta.
À parte do que sinto, nada falo...
Queria transformar os meus caprichos,
Mas omitindo, vou seguindo mudo...
Repito meus dilemas, num soneto;
A morte s’aproxima, mas me calo...
Revendo por rever os meus problemas,
Quem dera nada fosse tão difícil.
Em versos brancos, fiz sentidos vários...
Canários vão cantando, nessa mata.
Me mata essa saudade de você.
Você que me permite então sonhar.
Sonhar que é outra forma de viver...
Viver sem ter segredos, traz verdade;
Verdades são momentos de prazer;
Prazer dos beijos loucos que me deste,
Deste mundo jamais vou me evadir;
Evadir por quê? Sinto essa presença...
Presença mais vital, felicidade...
Felicidade brilha no horizonte.
Horizonte trazendo novo dia...
Dia mais feliz, quero, de fato...
Fatos novos são luzes sobre trevas...
Trevas que na minh’alma são tristezas;
Tristezas por saber que nada sei,
Sei somente do canto que ensinaste,
Ensinaste, depressa, a não morrer...
Morrer dessa saudade, dor cruel,
Cruel como a distância que guardaste,
Guardaste, sem saber a minha luz,
Luz dos teus olhos vão brilhando, cegam...
Cegam um coração vadio, louco...
Louco dessa vontade de saber.
Saber em que caminhos, te perdi...
Perdi na minha luta contra a morte.
Morte que se traduz, em não te ter...
Publicado em: 05/09/2006 14:35:03
Última alteração:30/10/2008 19:32:04



Quando percebo; o fim da noite vem,
Quando percebo; o fim da noite vem,
Trazendo essa alvorada com o sol,
Manhãs tão radiantes, são promessas,
Da vida renascendo sem tempestas...
Meus medos são desejos não cumpridos.
A sorte nada faz senão mentir...
Me cabe nessa história ser poeta.
À parte do que sinto, nada falo...
Queria transformar os meus caprichos,
Mas omitindo, vou seguindo mudo...
Repito meus dilemas, num soneto;
A morte se aproxima, mas me calo...
Revendo por rever os meus problemas,
Quem dera nada fosse tão difícil.
Em versos brancos, fiz sentidos vários...
Canários vão cantando, nessa mata.
Me mata essa saudade de você.
Você que me permite então sonhar.
Sonhar que é outra forma de viver...
Viver sem ter segredos, traz verdade;
Verdades são momentos de prazer;
Prazer dos beijos loucos que me deste,
Deste mundo jamais vou me evadir;
Evadir por quê? Sinto essa presença...
Presença mais vital, felicidade...
Felicidade brilha no horizonte.
Horizonte trazendo novo dia...
Dia mais feliz, quero, de fato...
Fatos novos são luzes sobre trevas...
Trevas que na minha alma são tristezas;
Tristezas por saber que nada sei,
Sei somente do canto que ensinaste,
Ensinaste, depressa, a não morrer...
Morrer dessa saudade, dor cruel,
Cruel como a distância que guardaste,
Guardaste, sem saber a minha luz,
Luz dos teus olhos vão brilhando, cegam...
Cegam um coração vadio, louco...
Louco dessa vontade de saber.
Saber em que caminhos, te perdi...
Perdi na minha luta contra a morte.
Morte que se traduz, em não te ter...
Publicado em: 07/10/2008 16:08:03



Quando saudade machuca
Quando saudade machuca,
Não pede sequer licença
Toda dor que recompensa,
Se perde nesta saudade.
Vida trazendo maldade,
Dói qual pancada na nuca,
Deixando essa gente maluca
Fazendo sangrar o peito,
Nada mais penso direito,
Nada deixa satisfeito
Um coração disparado,
Que batuca aqui do lado,
Um bater desesperado,
Sem ter jeito de parar...
Minha vida a te encontrar
Nas curvas deste caminho
Não posso seguir sozinho
Perco rumo, desalinho
Nada mais posso falar,
A saudade faz paragem,
Desvia rumo e viagem,
Faz tremenda sacanagem,
Procurando por bagagem,
Esperei por nova aragem,
Depois da curva a barragem,
Amor me fez pilantragem,
O resto tudo é bobagem,
Não me importando a vendagem,
Se perdi foi tua pajem
Me encontrei nesta listagem
Que fizeste minha amada,
Não quero mais essa estrada,
Não tem porta nem entrada,
Se cair, caio da escada,
A vida, tal batucada,
Não me deixou mais nada,
A canção agalopada,
A morte desenfreada,
A rama desesperada,
A roseira tá quebrada,
A sina tá desgraçada,
Na manhã mais festejada,
O resto não vale pão,
Me perderei no teu chão
Não quero caramanchão,
Vou fugir da confusão,
Vou voltar pro sertão,
Estrada traz solução
Nada mais eu saberia
Não queria ter teu dia,
Se deixar não me cutuca,
Não boto a mão em cumbuca,
Do cigarro, só bituca,
Nada mais olhar butuca
Quando saudade machuca...
Publicado em: 20/10/2006 20:49:08
Última alteração:30/10/2008 19:29:15



Quando te vi
Vielas cruzei
Cruzes venci
Fui quase que rei.

E tenho decerto
O cetro dos sonhos,
Risonhas promessas
Estrelas diversas
Aberto o meu peito
Do jeito que der.
Ser minha mulher
O que mais eu quero...
Publicado em: 02/01/2009 20:17:44
Última alteração:06/03/2009 13:26:57


Quando te vi, meu amor,
Nas estradas desta vida.
Percebi perfume e flor
Onde encontrei a saída.
Esquecendo o sofredor
Meu coração de partida,
Descobrindo nesse amor,
Nosso amor uma saída,
Para o canto em desamor,
De minha esperança perdida.
Vou colhendo minha flor
Nos jardins da minha vida,
Vou contigo pr’onde for
Minha amada, nossa lida
Que se fez em tanta dor,
Que demais fora sentida.
Teu amor é salvador
De toda dor tão doída,
Impedindo com calor
Toda fria despedida,
Nosso amor tem mais valor
Não traz lágrima fingida.
Nosso amor não tem senhor,
É nossa alma dividida,
Neste amor não tem temor
De sentir outra partida,
Eu vou seguindo esse andor
Que me trouxe nova vida,
Qualquer lugar onde for,
Seja uma rua, avenida.
Saiba que tu tens amor,
Que eu te amo tanto querida...
Publicado em: 11/02/2007 15:22:56


Quando Tu Chegas




Quando tu chegas
fico perdida no
teu olhar,
tu és
minha doce
fantasia ...
(Cria)


a doce fantasia que eu sonhara
expressa no teu corpo em teu olhar
do jeito que quiser irei contigo
vencendo o vendaval que inda vier.
Mulher maravilhosa, deusa e musa,
Confusas nossas bocas se tocando,
O quanto que desejo estar amando
A mando do que eu sinto, quando chegas....

IVANA
ML
Publicado em: 23/02/2008 21:14:55
Última alteração:22/10/2008 17:29:21





Quando tu vens, cansado viajante,
Dessas tuas longínquas caminhadas,
Atravessando rota fatigante,
Sob o sol escaldante nas estradas...

Muitas vezes, sedento e radiante,
As notícias virão emocionadas,
Ou mesmo em tais momentos, inconstante,
Nos rapa-pés das gentes educadas...

Num primeiro momento sou lembrada,
Pouco tempo depois, virei poeira,
Depois ninguém mais pensa, não sou nada...

Desprezada num canto, a companheira,
Que tanto te servira mas, quebrada,
Ó vingança cruel dessa cadeira!

Te levo ao chão, de primeira,
Tua nobreza s’afunda,
Quando cais de mim, cadeira,
De novo rachas, a bunda...
Publicado em: 14/12/2007 11:26:11
Última alteração:10/10/2008 07:35:58



Quando vejo o meu olhar
Nos teus olhos refletido,
Cada ruga vem mostrar
O meu tempo em vão perdido...
Publicado em: 13/08/2008 18:45:30
Última alteração:19/10/2008 19:56:49


Quando vi a labareda
Que saía dos teus olhos,
Embarquei noutra vereda,
Plantação cheia de abrolhos.
Publicado em: 07/08/2008 15:56:44
Última alteração:19/10/2008 22:20:09


Quadras em decassílabo - Teu retrato
Quadras em decassílabo - Teu retrato
Quando enfim encontrei o teu retrato,
Descorado e jogado na gaveta;
Assinado seu nome, com caneta,
Percebi com saudade, fui ingrato...

Tinhas um olhar triste e tão distante,
Como quem procurasse amor, prazer;
Ou quem sabe, somente, reviver,
Tantos sonhos perdidos, e bem antes...

Não podia sonhar d’outra maneira,
Quem a vida feriu e maltratou;
Tua fotografia me mostrou,
Tanto amor que viveu, a vida inteira...

Me recordo das noites que passamos,
Nossas camas, sentidos e visões;
Em um só, transformando os corações.
Hoje eu bem sei o quanto, nos amamos..

Em teu corpo desejos eram vias,
Tuas mãos delicadas mil delícias,
No sofá, nossa cama, das carícias
Que trocamos, fantásticas orgias...

Teu colo, âmbar , beleza sem igual.
Nos desfiles nas nossas loucas noites,
Nossas línguas desciam, qual açoites
Que traziam eterno carnaval...

Quanto tempo passado, vou sozinho,
Minha cama jamais teve outro alguém;
Procurei sem saber, um novo bem,
Todo mundo passando, eu passarinho...

Na procura silente, quero crer,
Que tal mel, tua boca, só me traz.
Perseguido e tentando ser capaz,
De encontrar outr’amor para viver...

Encontrar teu retrato foi doído
Desespero tomou tudo d’assalto;
Como pude tentar, sou tão incauto
Reviver esse tempo já vivido...

Nunca mais reviver a tua foto,
Nem revirar gavetas, nem passado.
Me perdoe, se tanto andei errado,
Minha vida,um retrato tão remoto...
Publicado em: 27/08/2006 05:30:56
Última alteração:30/10/2008 19:32:55



Querida, eu bem sei que te perdi.

Por vezes te procuro, nada vejo; senão as marcas que deixaste em nossa casa.

A cama revirada inda guarda o teu perfume...

É, o amor quando se acaba...

Tantas vezes fico olhando a esmo, recordando cada momento nosso.

Em cada beijo renovávamos as esperanças de, um dia, podermos completar a nossa existência com a chegada do tão sonhado filho...

O tempo passou, o filho não veio.

E fui percebendo que tu te afastavas de mim a cada dia.

Num ritual doloroso de torturas repetidas, fui percebendo que; ao final de tudo, nada mais restaria senão o vazio.

As flores no jardim cuidado por ti, estão esmaecendo cada vez mais.

Não por falta de cuidados. Não, isso não.

Cuido delas com toda a dedicação, como se nelas ainda existisse um pouco de ti.

Querida, tanto essas flores quanto eu, vamos nos definhando de saudades da jardineira...

Publicado em: 25/03/2007 11:33:50
Última alteração:27/10/2008 19:03:53



Constantemente, o teu silêncio fala,
Na solidão das noites sem luar,
Quando te vejo, entrando pela sala
Dos sonhos que deixaste em teu lugar.

Se tudo em volta, esta lembrança embala,
Sentir posso melhor, o teu olhar!
E na emoção que este meu sonho exala,
Doces momentos posso recordar...

O teu perfume, em pétalas, evola
Do etéreo corpo que, entre luzes, vejo
E, jogando de lado a camisola,

Ficas ali, como um cristal de jade,
A refletir, na paz do meu desejo,
As cores eternais de uma saudade..

Teu corpo emoldurado nos meus sonhos,
Não deixa que eu permita pesadelos,
Teus olhos maviosos e risonhos,
Beleza sensual de teus cabelos...

Uma lembrança dorme no meu peito
De um tempo mais feliz que não voltou,
Perfume que me toca, do seu jeito,
Na ansiedade imensa que restou;

Saudade já me chama pela fresta
Entreaberta da porta do meu quarto,
A noite solitária é o que me resta,
Meu mundo desolado; não reparto...

Ao ver-te caminhando mal percebo,
O sopro da esperança que recebo..

Marcos Coutinho Loures
Marcos Loures
Publicado em: 11/04/2007 16:05:37
Última alteração:06/11/2008 09:58:21

Quantas vezes eu sonhei
Com teus olhos; raro brilho,
Quantas vezes; cantarei,
Com saudade este estribilho...
Publicado em: 17/01/2010 09:30:54
Última alteração:14/03/2010 20:34:23

quantas vezes procurei
um alguém que inda me desse
o que tanto eu esperei,
mas o tempo se escurece...
Publicado em: 16/01/2010 15:00:47
Última alteração:14/03/2010 21:05:26

quantas vezes procurei
este alguém que nunca veio,
meu amor eu me entreguei
às loucuras deste anseio...
Publicado em: 17/01/2010 13:17:36
Última alteração:14/03/2010 20:22:14



Quantas vezes, procurei
Teu olhar em cada sol,
Solitário, naufraguei,
Como um barco sem farol...

Publicado em: 19/01/2009 18:04:14
Última alteração:06/03/2009 07:28:51

Quanto custa um mecenas...
Francisco Caçapa era uma das figuras mais conhecidas de Muriaé. Tido como extremamente culto, seus conhecimentos não ultrapassavam as sinopses, as manchetes de jornal, as orelhas dos livros e os comentários sobre esses.
A partir de tal conhecimento, intervinha em todos os assuntos que, porventura, alguém colocava em debate.
Como todo bom farsante, freqüentava com assiduidade ímpar, os botecos da cidade.
Casara com Leonor, dona de rara beleza, quando essa estava aflorando os seus quinze anos, menina pobre, ludibriada pela boa conversa do falsário.
Com o tempo, e a continuidade dos estudos, começara a perceber que entrara realmente em uma canoa mais do que furada, arrombada.
Terminando a faculdade de História, começara a lecionar nos colégios da cidade, inclusive no Estadual, onde conseguira, via concurso público, um cargo efetivo.
Paralelamente a isso, Francisco, percebendo que a esposa era auto suficiente economicamente, deu maior vazão à sua vocação natural.
“Intelectual que se preza, vive para aprofundar seus conhecimentos, e o trabalho formal é incompatível com essa árdua missão de penetrar nos mistérios da humanidade”; dizia, citando um pobre coitado que escolhera para fonte de suas máximas.
Além de tudo, Francisco era um admirador dos generais que governavam esse país, citando como exemplo de dignidade uma meia dúzia de pessoas ligadas ao poder.
Arenista de primeira hora, nacionalista como poucos, achava realmente que o país estava num momento mágico. Odiava, portanto qualquer coisa que cheirasse a esquerda, xingando a quem não gostava de ofensas como “comunista de meada”, “subversivo”, essas coisas...
Uma de suas principais vítimas era Eduardo, professor de Geografia, colega de Leonor.
Rapaz franzino, oriundo do “morro da rádio”, bairro proletário de Muriaé, estudara com muitas dificuldades, formando-se em Itaperuna, cidade próxima.
Francisco, como todo bom vagabundo falaz, resolveu se candidatar à vereança local.
Filiado à Arena 1, contava a eleição como certa, acreditando na “amizade” de seus pares e na admiração dos mais humildes.
Em primeiro lugar, os que ele achava que eram seus iguais, simplesmente se divertiam às suas custas, observando o pensamento obtuso e inconseqüente.
Os mais simples odiavam a conduta pernóstica e o narcisismo.
A fama de vagabundo suplantara, há muito a de “intelectual”.
Nessa mesma eleição, Eduardo, movido pelo sentimento de mudança e pelo sonho libertário da juventude, resolveu se filiar ao MDB e se candidatar também.
Leonor, já há um tempo, mantinha encontros escondidos com Edu. Sendo que tinham uma casa em Itaperuna, especialmente montada para esses encontros.
O divórcio ainda não havia e a situação de uma mulher “separada” perante a hipócrita sociedade tradicionalista de Muriaé impedia-na de agir com mais firmeza.
A situação dela, perante a candidatura do marido e do amante, ficara um tanto quanto difícil.
No dia da eleição, uma surpresa.
Nenhum dos dois se elegeu, mas, para surpresa de Francisco, a seção eleitoral onde ele e sua esposa votaram só contabilizou um voto para ele.
Pediu recontagem e bradou aos quatro cantos que a eleição fora fraudada.
Nada adiantou o voto solitário não encontrou par na recontagem.
Ameaçou, bradou, xingou indo quase às vias de fato com Leonor.
Mas, conformou-se.
A partir daquele dia, encerrou sua carreira política.
Leonor, cada vez mais abertamente, começou a freqüentar Itaperuna todas as semanas.
Francisco começou a perceber o preço que cobra um Mecenas.
Publicado em: 20/08/2006 07:07:03
Última alteração:26/10/2008 22:36:28

Ao dizer quanto eu te quero,
Sete sílabas, redondilhas
Meu amor quando te espero,
Eu decifro maravilhas...
Publicado em: 03/09/2008 19:15:06
Última alteração:08/09/2008 04:44



Me responda o quê que eu faço
Moreninha, minha flor,
Te seguindo passo a passo,
Vivo morrendo de amor.

Passeando pela rua,
O meu coração não pára,
Ao te ver, alma flutua,
Tu és minha jóia rara...

Quando botas mini-saia,
Ah Meu Deus! Eu fico louco,
Minha visão se atrapaia,
Respirar vira um sufoco!

Prendendo minha atenção,
Coração fica maior.
“Saia é como prestação,
Quanto mais curta, melhor”.
Publicado em: 16/03/2007 22:18:27
Última alteração:28/10/2008 10:04:56

Quem dirige com sono, namora com a morte.
156

Quem dirige com sono, namora com a morte.

Se, da vida, não sou dono,
Não devo abusar da sorte,
Pois, dirigindo com sono,
Sou namorado da morte.

Marcos Coutinho Loures


Não dirigindo com sono,
Eu garanto esta viagem,
No teu colo em abandono,
Aprecio a paisagem...
Publicado em: 22/11/2008 21:52:48
Última alteração:06/03/2009 16:50:52



Um dia, eu me senti perdido, no deserto de minhas desilusões.

Impiedoso vento varria das dunas e lançava a areia quente sobre meu rosto ressequido, consumindo as últimas energias de minh’alma.

Um imenso deserto, onde as paisagens se repetiam, indiferentemente...

De um lado, as folhas ressequidas dos meus sonhos de primavera, espalhavam-se ao toque do vento e se perdiam no horizonte;
De outro lado, miragens enganosas de belos perfis adquiriam formas concretas e pareciam bailar, à medida que se afastavam de minhas mãos súplices...

Na imensidão do céu, nuvens de areia, restos perdidos de antigas ilusões, que o tempo havia reduzido a pó, compunham a paisagem...

E ali estava eu, caminheiro perdido, diante de um altar de ruínas, construído por mim, ao longo de minha existência...

Ao cortar, com as mãos feridas, o último pedaço de pão que me restou, encontrei nele, um grão de mostarda, a mais pequenina de todas as sementes, e me lembrei de Ti!

Levantei meus olhos para a linha do horizonte e senti que estavas vindo em minha direção.

Estavas vestido como um simples andarilho e, não, como um imperador, coberto de ouro e pedras preciosas, como os homens costumam Te mostras nos Templos, onde a riqueza tripudia sobre a miséria e a fome!

Foi assim, perdido no meio de um deserto sem fim, formado pelas ruínas de meus sonhos, onde o vento impiedoso varria as dunas a lançava a areia sobre meu rosto ressequido, consumindo as últimas energias de minh’alma, QUE EU TE ENCONTREI!

Marcos Coutinho Loures
Publicado em: 08/02/2007 17:37:11
Última alteração:26/10/2008 20:23:15



Por vezes nestas noites iludido
Não durmo e nem consigo mais pensar.
Rodando nesta cama tão vazia,
Saudades de quem foi e quer voltar.

Eu sinto teu perfume em cada canto
Na fronha que deixaste e nem lavei
As marcas estampadas no lençol
De tanto quanto bom amor amei.

Nas fotos escondidas na gaveta
Mostrando essa nudez inesquecível
Nos toques, nas promessas sem futuro,
Prazer que desfrutamos; indizível.

Nos nossos loucos jogos, sedução.
A camisola negra transparente.
Um resto de ternura extasiada
Na trama e descoberta em noite quente...

Eu sei que tu desejas novamente
O canto desta cama que foi teu.
Pois saibas que ele está inda vazio
Nada do que tiveste se perdeu...

Na volta prometida, minha amada
A sorte de saber tu és só minha.
Voaste e revoaste em migração.
Te espero em meu prazer; minha andorinha!
Publicado em: 21/01/2007 21:00:24
Última alteração:30/10/2008 07:56:16



Tô voltando meu amor
Volto só pra te cuidar
Eu pensei nessa loucura
Que foi querer te largar...

Não te chamo vagabundo
E nem mesmo chulezento
Eu compreendo esquecimento
De deixar de te cuidar.

Quem te cuidava era eu
Mas num tempo que chegou
Encontrando um outro amor
De tua nega, se esqueceu.

Então te larguei vadio...
Deixei-te perder os trilhos
Mas foi bom procê lembrar
Que a mãe dos vossos filhos
Era a única a te amar
Com todos os teus defeitos!

Eu não posso te dizer
Quase nada meu amor,
Foi depois de eu te perder
Que esse troço desabou.

Fui ficando sempre a pé
Na decepção profunda;
Depois desse pontapé
Que tu deste em minha bunda.

Eu pensei: eu tô lascado
Quê que eu faço seu doutor?
Meu caminho transtornado,
Nem sei qual lado que eu vou.

Encontrei Zefa Raimunda,
Um pedaço de mulher,
Mas depois da dor profunda
Servia uma outra qualquer.

Só que a moça bem prendada,
Boazinha? Não demora,
Por pouquinho ou quase nada,
Botou as unhas pra fora.

E fez tudo que eu te disse,
Maltratou meu coração,
Eu queria que tu visse
A tremenda maldição.

Inda bem que ocê voltou
Pra alegrar o meu viver,
O meu peito disparou
De saudade de você;

Vê se agora você toma
Um pouquinho de juízo,
Se nós perde nunca soma,
Ficamos no prejuízo.

ANNE MARIE
Marcos Loures

Publicado em: 24/03/2007 21:13:49
Última alteração:06/11/2008 10:20:37


Que fazer se me inebrias
E me deixas tão sozinho,
Nas palavras que desfias
Me negando abrigo e ninho,
Minhas noites vão sem frias
Sem amor e sem carinho.
Não podendo mais beber
Desta boca, o que fazer?

Publicado em: 14/05/2008 21:39:21
Última alteração:21/10/2008 14:43:53

Que meus olhos te falem deste adeus,
¡Deja que adiós te diga con los ojos,
ya que a decirlo niéganse mis labios
¡La despedida es una cosa seria
aun para un hombre, como yo, templado!
Triste en el trance se nos hace, incluso
del amor la más dulce y tierna prueba;
frío se me antoja el beso de tu boca
floja tu mano, que la mía estrecha.

GOETHE

Que meus olhos te falem deste adeus,
Já que meus lábios nunca falariam,
Momentos que vivemos, teus e meus,
Dificuldades tantas já me criam,

E quando acaricio os teus cabelos,
Olhando para longe, nada vejo.
Delírios do passado; ainda vê-los,
Carregam os encantos do desejo

Que embora sobreviva, é muito pouco,
E tudo o que mais quero é ser feliz.
Cansando de sonhar, perdido e louco,
Meu coração se cala e se desdiz.

Enquanto o corpo pede tua pele,
O Amor que se esvaiu, foge e repele...
Publicado em: 30/11/2008 19:44:18



Espero que o Natal nos aproxime
E torne nossa vida mais feliz.
Em todos os momentos sempre quis
Falar do amor divino, mais sublime
Amando tanto amor que sempre estime.

Que a glória divinal seja contigo.
Em todos os segundos que viveres.
Sabendo que de todos os quereres,
Maiores deste mundo, num abrigo,
Encontras na verdade, em teu amigo.

Que todo nascimento revigora
E faz da vida um sonho mais completo.
Natal que seja assim, santo e dileto,
O brilho de tua alma nos decora.

As festas na alegria e plena paz
Por certo não se esqueça do Senhor,
Exemplo mais perfeito de um amor
Que alguém em todo mundo, foi capaz!
Publicado em: 15/12/2006 20:28:23
Última alteração:26/10/2008 23:13:29


A dor que meu peito tem,
Meu coração não publica
Tome amor com quem quiser
Que essa mágoa cá me fica.


Mas te dou o meu amor,
Se quiser fico feliz,
Sei que sou um sonhador,
Levo a vida por um triz.

Na ponta desta caneta,
No quadro escrevendo a giz,
Quando amor dá na veneta,
Tanto amor assim eu quis.

Moreninha foi embora
E levou meu bem querer,
O meu peito triste, chora;
Com saudade de você!

A primeira trova é da região Nordeste de Minas Gerais

Publicado em: 15/03/2007 22:12:54
Última alteração:30/10/2008 06:15:43


que saudades deste amor
que a distância destruiu
coração de um trovador
nunca mais se fez gentil...
Publicado em: 16/01/2010 13:27:34
Última alteração:14/03/2010 21:06:15


Que se dane!
Me perco, manso e safado, asco e desejo,
Arpejo e salamandra, enormes vagalumes...
Colibris e paraméceos, cios e senzalas...
Sou mar e marina, amaria e não amar
Rumar por ruas e aspas, métricas e rimas,
Cismas e sismos. Cinismos.
Me perco...
Nada mais posso dizer, viver é saber mar.
Mar que não freqüento, vento que não tenho,
Cenho já fechado, arado que não ara, ar, aragem...
Paragem, freno e fornalha, parafernália.
Meu último segundo, mundo que inibe, bélico...
Eólico, fatídico, fraternal e farsante.
Farsa andante, ando meio à toa. À tona. Átona...
Teimo com tremas e temas, átomos, tomos
E temeridades.
Temer idades.
Temer cidades.
Temer os hinos,
Termino
Término.
Termos e hinos,
Meninos...
Meus hinos e meus mimos, martírio.
Quero o gosto, gozo e gesto.
Vivo pro gasto, pro fausto e pro fastio
Pro afã, profano...
Giro por entre gestos incontestes com testes, contextos.
Com textos e texturas.
Puras peraltices.
Altas pernas, pernaltas, pernas longas...
Pernilongos, longos, logos, lagos, escunas
E lagunas.
Lacustre sonho, medonho me exponho e me ponho no mar...
Ar e medo, arremedo absoluto. Absurdo,
Surdo a soldo, sola, soldado...
Calo e refaço,
Farsa e cobrança
Aliança.
Mansidão....
Te amo e que se dane!
Publicado em: 11/11/2006 17:20:46
Última alteração:30/10/2008 19:03:17




Que traz gozo como prêmio,
Alegria com prazer,
Tanto amor já festejando
No teu corpo me perder,
Publicado em: 22/10/2008 17:42:27

Queima de fogos // Êxtase da alma

noites em claro // buscando o puro sentir

versos // que expressam a dádiva

de amor...// de perfeição.

Marcos Loures // Mara Pupin
Publicado em: 06/04/2007 19:33:35
Última alteração:28/10/2008 06:05:14


Quem Ama Faz a Hora

Orvalhada manhã, um vento tão suave.
O sol emoldurando esta cena fantástica.
A mão de um deus artista, a cena, bela plástica.
Meu coração amante a bordo desta nave...
Um passarinho livre, uma apaixonante ave,
No trilho desta luz minha alma fica estática.
Vento em minha narina, uma essência aromática
Num átimo embriaga. A vida sem entrave...

Delícia desta paz, é tudo que preciso.
No orvalho da manhã, decerto, o paraíso.
Na maciez do canto, um sonho de pelúcia...
Um beijo da alvorada, o coração desmaia...
Debaixo deste sol, a onda em minha praia,
Trazendo em nosso amor, a delicada astúcia
Que sempre necessita amor pleno em carícia
Nas tramas que inventei carinhos e malícia.
Agora minha amada a vida não espera
Liberte desta toca a louca e mansa fera.
Amor que imaginava encontro, em ti, agora;
E vamos para o sol que o tempo não demora
Publicado em: 15/12/2006 09:09:47
Última alteração:30/10/2008 08:45:0


Quem ama verdadeiramente jamais esquece..

Mas, para quem amou e perdeu as lembranças do tempo que se foi, trazem insuportável angústia ao coração e é assim que me sinto hoje.

Por mais que procure, nada consegue preencher os vazios provocados por tua ausência...

Dias e noites vão se passando, na lentidão das horas que me alucina...

Não sei como tenho sobrevivido, sem a tua presença, como nos tempos de outrora.

A falta de teus carinhos deixou fundas cicatrizes em minha alma e, ao cair da noite, onde tudo é mais calmo, ouço as ondas se quebrarem nas pedras e começo a recordar os teus beijos, repletos de ternura.

Indizível tristeza abraça meu coração e a saudade de ti, aloja-se na poltrona como ave de agouro.

E não consigo espantá-la, pois, para isso, seria necessário arrancar de mim o próprio coração.

Só aí percebo que, ao partires levaste todas as minha ilusões, todos os sonhos mais bonitos que acalentei, durante minha vida.

Diante desta angústia sem fim, eu me sinto indefeso, pois ela, impiedosamente, fincou suas garras neste coração ferido que, apesar de tudo, ainda é teu, unicamente teu...
MARCOS COUTINHO LOURES
Publicado em: 04/04/2007 19:20:51
Última alteração:27/10/2008 18:58:28



Quem ama Morre!

A morte virá, mansa e calma
Ou em plena confusão.
Não adianta o medo,
O principal segredo é relaxar
E tirar do fruto a semente
Que traz a vida mas não eterniza
Sabes o nome do teu tataravô por acaso?
O que tens na vida é só a vida
O resto a sorte te emprestou.
E depois vais ter que devolver
Com juros ou sem juras
Mas devolverás.
Nada levas e nada tens
Apenas estão contigo e só isso.
Nasces nu e vais nu
Solidão é a primeira e a última parceira.
E daí? Nada te pertence mas és feliz.
Simplesmente por seres e não por teres.
Valorize o ser somente o ser
Nada existe além do ser
E nada mais importa.
Não se importe com a porta
Ela vai se abrir
Ou então não vale a pena
A dor não se cura nem perdura
Se esvoaça e passa.
Corte cicatriza
E se não cicatrizou, esqueça
Se conseguir, cicatrizou.
Ame muito, esvazia a alma.
Vista a mortalha de vez em quando
Vale a pena saber que isto é finito
Mas também o que seria dos que
Ainda virão se a gente não partisse?
Morte é sacrifício para que a vida venha
Não se esqueça de que o amor
É proporcional á serenidade
Com relação à morte.
Se não de que vale ter filhos, netos, bisnetos, tataranetos...
Xô ! Vá embora que a vida não espera!
Publicado em: 26/11/2006 14:21:32
Última alteração:30/10/2008 19:17:45

Brincando com o tempo
Quem ama não percebe
O badalar dos sinos
E o enrugar do rosto...
Publicado em: 30/12/2008 06:57:46
Última alteração:06/03/2009 13:45:19


Quem conhece um grande amor
Não se cansa de querer
Pois plantando bela flor,
Colibri eu vou colher...
Publicado em: 17/06/2008 22:21:07
Última alteração:19/10/2008 22:23:38


Quem dá aos pobres...
"Quem dá aos pobres, tem que pagar o Motel!"
Publicado em: 12/09/2008 12:50:37
Última alteração:17/10/2008 15:00:2



Quem dera onipresente e onisciente;
Marcos Loures,

E aí, pois é, a minha anti-poética banguela gera até sonetos que sugam o sumo do supra-sumo não deixando que o arquieteto se desmanche em ladainhas e nem se dê ao luxo de surfar em ondas capixabas num desenfreado catar de milhos para que não faltem pipocas nos cinemas libidinosos e que o público se desmanche em aplausos ao presidente da re-púbis num vertiginoso expurgar de idéias em que depufedes, Leblons cantam o Luar ao Sertão, São Paulo acabe em bosque cheirando a Timóteos e Malufes num conluio bacana, quase Copacabana, mas Belo Horizonte, quiça, se desvencilhe dessa mineirice brejeira, confundindo bugalhos e se acertando em alhos pelos asfaltos que nos levam à estrada de Santos que não ganhou e nem perdeu para o Vitória do Espirito Santo, acharam que Santos por Santo, melhor seria dar em empate. Mas o sol sempre se põe no poente e comovente ficam os poetas, os viajantes, o próprio poente que de laranja se veste, deixando o pessoal do orgulho gay morrendo de inveja em seus arco-iris pensares, um tal de pau com pau e xana com xana e ainda dizem que o Brasil é o pais da jabuticaba e que tudo acaba em pizza de gabiroba. Brasil é sadiamente Alegre, pensei que fosse doido na sua alegria de surfista a sonetar. Eu não faço soNeto, soMeto.
Mas tudo passa, até a uva, e rima pobre fica rica se se faz entender tudo e rima rica pobre fica se se falta conteúdo. Mas tudo tem seu tempo, não há como se preocupar com templos erigididos, o que é do bicho o homem não come e versa-vice. Tudo pra dizer que o soneto ficou nota dez e que se o poeta quiser postar, poste, mas não para contentar somente a minha vaidade, e, sim alguma vaidade compartilhada, porque sei que antes do soneto, vem o grande poeta Marcos Loures, e quem não sabe disso fica a ver navios, mas que também nesse mundão de nosso Deus há que se ter lugar para todos e para ninguém. Talvez... o nunca é um absurdo.

O velho menino.

Quem dera onipresente e onisciente;
Veria ao fim da tarde, o sol nascendo.
Sendo felicidade um tosco adendo
Quem sabe muitas vezes, quem mais mente.

No início; o precipício quis poente
E o beijo da mulher/aranha; emendo.
Segredos de um poema não desvendo,
Nem luto contra a força da torrente.

Pelejo contra Deus, mato o Diabo,
Letárgico país adormecido,
Potencializando a tal libido

Nas coxas da morena eu já me acabo.
Operando milagres na tevê
Pastor coleta a grana; e ninguém vê...
Publicado em: 20/05/2009 07:55:02
Última alteração:17/03/2010 19:08:54



Quem ficou rico correndo foi o Pelé.
113

MOTE

Quem ficou rico correndo foi o Pelé.

Se acaso estiver chovendo,
Devagar é que dá pé;
Quem ficou rico, correndo,
Pelo que sei, foi Pelé.

Marcos Coutinho Loures

Se não corro, o bicho pega,
Mas se corro estou ferrado,
Tenho prazo para entrega,
Mas não ando “rebitado”
Publicado em: 21/11/2008 09:33:24
Última alteração:06/03/2009 17:04:11


Quem inventou o trabalho não tinha o que fazer...
Mote

Quem inventou o trabalho não tinha o que fazer...

Pulando de galho em galho,
Levo a vida sem saber,
Quem inventou o trabalho,
Não tinha nada a fazer

Marcos Coutinho Loures


Eu concordo camarada,
Se o trabalho tem valor,
Mas só sei: não tá com nada
Quem criou despertador...
Publicado em: 20/11/2008 08:35:52
Última alteração:06/03/2009 18:51:11



O bico, se não me engano,
De pouco vale, bem sei,
Pois se valesse, o tucano,
De fato, seria rei!

Eu já te disse compadre,
O resto todo é bobagem,
Quem reza missa é o padre,
Pare com politicagem!

Marcos Coutinho Loures
Marcos Loures

Publicado em: 24/03/2007 10:22:29
Última alteração:26/10/2008 23:22:36



Quem me dera - Dueto com o grande poeta Ciro Di Verbena

Quem dera que a saudade fosse apenas
Teu retrato pregado na parede,
Na tranqüila expressão, sempre serena,
De teu corpo dormindo em minha rede!

Um passarinho sofre ao mudar penas,
Na saudade, aumentando a minha sede.
Teu retrato reflete tantas cenas
Esperança traduz-se, vivo verde...

Passa o tempo nas asas das falenas
E me perco a compor mil cantilenas
Implorando que um dia você volte...

Dessas velhas presilhas que se solte,
Na volta não terá quem não lhe escolte,
Meu coração implora: volte, apenas...


O PRIMEIRO QUARTETO E O PRIMEIRO TERCETO SÃO DE CIRO DI VERBENA
Publicado em: 22/10/2006 23:32:26
Última alteração:14/12/2006 17:51:31




Quem me dera se eu pudesse
Despertar amor em ti
Louvaria numa prece
O que em sonhos eu pedi.
Publicado em: 01/03/2008 22:38:59
Última alteração:22/10/2008 13:39:19


Quem me dera se eu pudesse
Quem me dera se eu pudesse
Galopar teu pensamento
Coração não obedece
Caminhando contra o vento...
Publicado em: 12/08/2008 13:52:46
Última alteração:19/10/2008 19:50:27



Quem me dera se eu pudesse
Quem me dera se eu pudesse
Despertar amor em ti
Louvaria numa prece
O que em sonhos eu pedi.
Publicado em: 28/11/2008 09:59:28
Última alteração:06/03/2009 16:31:35



Quem me dera ser poeta
Quem me dera ser poeta
Pra dizer do grande amor
Que contigo se completa
Numa espécie de louvor...
Publicado em: 19/01/2009 17:31:30
Última alteração:06/03/2009 07:17:07

Quem me dera se eu pudesse
Quem me dera se eu pudesse
Ver a luz dos olhos teus,
Tanta lembrança escurece,
Trevas feitas de um adeus...
Publicado em: 13/08/2008 18:48:19
Última alteração:19/10/2008 19:58:49



Quem me dera ser poeta
Quem me dera ser poeta
Pra cantar tanta emoção,
Se Cupido acerta a seta,
Enlouquece o coração...
Publicado em: 15/12/2009 10:49:38
Última alteração:16/03/2010 12:20:30



Quem me dera ser poeta
Quem me dera ser poeta
Pra cantar quem tanto eu quis,
Minha vida mais completa,
Mas sou simples aprendiz...
Publicado em: 17/01/2010 13:28:46
Última alteração:14/03/2010 20:21:31




Quem me dera um cantador
Pra poder dizer aqui
Da beleza deste amor
Que eu percebo agora em ti...
Publicado em: 04/03/2008 21:38:49
Última alteração:22/10/2008 15:02:45

Quem me dera, passarinho,
Te encontrar na solidão;
Voltaria pro meu ninho,
Salvaria o coração!
Publicado em: 20/09/2006 20:45:06
Última alteração:30/10/2008 11:05:14



Quem me dera, um passarinho
Te beijar sem ter descanso
Desvendar cada caminho
Devagar eu sempre avanço...
Publicado em: 03/03/2008 23:22:33
Última alteração:22/10/2008 14:25:11


A beleza feminina
É feita, só de ilusão;
O seu encanto, menina,
Tiro, com água e sabão...

Deixa de ser mentiroso,
Esse papo tá furado;
Mulher é bicho formoso,
Quem não gosta? É... coitado...

Marcos Coutinho Loures
Marcos Loures

Mote: A beleza feminina sai com água e sabão.

Publicado em: 15/03/2007 22:01:12
Última alteração:06/11/2008 11:25:20



Quem não leva a beleza dentro da alma
E segue simplesmente sem pensar
Que a vida se enobrece e só se acalma;
Entregue na alegria de sonhar...

Quem deixa-se levar pela frieza
E não se entrega à vida totalmente,
Se condenando a um mundo sem beleza
Não vive; está morrendo tolamente.

Amigo, não permita que isso ocorra,
Permita-se sorrir, pois num sorriso
Quem sabe a nossa alma se socorra
E tenha uma visão de paraíso...

Vivendo com ternura, em harmonia,
Pintando mesmo a dor, com poesia...

Como dizia Vinícius de Moraes, “a vida só se dá pra quem se deu”. Por isso entregue-se à vida.

E tente ver a beleza ou a poesia em tudo o que enfrentares nesta caminhada muitas vezes dolorosa, mas sempre gratificante.

Falar em amor passa, obrigatoriamente, por isso.

Somente quem vê a beleza e a poesia na vida pode dizer que aprendeu a amar.

Não tenha medo da vida.

Se entregue a ela, mas sempre com uma visão mais otimista ou, se possível, pelo menos mais poética e menos crua.

Um pouco de alegria e fantasia não faz mal para ninguém.

E o amor é alegria, fantasia, dor e tristeza.

Mas, na essência, poesia...

Publicado em: 10/03/2007 09:50:57
Última alteração:27/10/2008 19:08:10



Quem não tem tudo o que ama, deve amar tudo o que tem.
101

Mote

Quem não tem tudo o que ama, deve amar tudo o que tem.

Eu falo e ninguém reclama,
Pois o digo muito bem,
Quem não tem tudo o que ama,
Deve amar tudo o que tem..

Marcos Coutinho Loures


Na verdade tenho tudo
O que desejo, querida,
Com prazeres não me iludo,
Tendo amor, valeu a vida...
Publicado em: 20/11/2008 17:20:44
Última alteração:06/03/2009 17:06:14


Quem não vive para servir, não serve para viver.
21

Mote

Quem não vive para servir, não serve para viver.


Eu não posso me omitir,
O mundo está por fazer;
Quem não vive pra servir,
Não serve para viver...

Marcos Coutinho Loures

Ser servil, jamais serei,
Não suporto mais algema,
Tampouco quero ser rei
Eis aí o meu dilema...
Publicado em: 19/11/2008 16:42:49
Última alteração:06/03/2009 18:59:40



Quem nos sonhos vai à lua,
Quem nos sonhos vai à lua,
Quando cai já se arrebenta
Ao te ver todinha nua,
Coração jamais agüenta...
Publicado em: 07/08/2008 14:58:43
Última alteração:19/10/2008 22:18:45



Quem plantou felicidade
Quem plantou felicidade
E colheu desilusão,
Bebe a lua na cidade
E a neblina no sertão...
Publicado em: 12/08/2008 13:55:45
Última alteração:19/10/2008 19:50:54



A vida me permite tal grandeza
Nos atos onde busco majestade?
Quem dera conhecer felicidade,
Poder dispor enfim de tal riqueza!
Voando por teus braços na leveza
Da pluma que traduz imensidade.
Oscilo tantas vezes, na saudade,
Como medo da cruel fatalidade...

Meus olhos pobrezinhos, rasos d’água
Lotados, carregando tanta mágoa,
Buscando a claridade... Foi embora...
Me lembro de momentos mais felizes,
A vida se desfez;tantos deslizes...
A noite me promete nova aurora?

Aurora que encontrei nos beijos teus
No brilho deste olhar, amor saudoso...
Partiste não deixando nem adeus,
O mundo se tornou tão horroroso...
Talvez, quem sabe um dia, os olhos meus,
De novo encontrarão ternura e gozo...
Publicado em: 09/02/2007 18:20:52
Última alteração:30/10/2008 07:32:13


Quem sabe?
Sem lacre
Sem lucro
Sou acre
Sou xucro
E caço meus pedaços
Nos braços de quem fomos.
Átomos
Átimos
Últimos
Tomos
Epílogo...
Quem sabe
Na nova edição?
Publicado em: 03/08/2008 20:02:42
Última alteração:19/10/2008 22:10:42



QUEM SABE UMA AMIZADE?
Um novo ser humano se apresenta
Que tudo faz, na busca do poder.
As leis, as tradições, a tudo enfrenta
Pois o valor da vida está no TER

Dos ideais humanos se alimenta
E tudo se resume no querer.
Novos caminhos descortina e inventa
Despreza o amor e assim busca viver.

À sua volta medra a sordidez
Cresce o impostor, o pulha e bem mais forte
O Mal se manifesta desta vez!

Sonhos de paz transformam-se em quimeras,
E quem quiser a vida, encontra a morte
Pois o amor extinguiu-se, entre estas feras!

MARCOS COUTINHO LOURES
Publicado em: 17/04/2008 18:35:57
Última alteração:21/10/2008 18:29:24


Quem sabe.../ Distante de ti,

imersa em solidão / sem medo,

tolhida de mim/desnudado

vislumbro o amanhã./mais liberto.

Mara Pupin / Marcos Loures

Publicado em: 27/03/2007 13:49:06
Última alteração:28/10/2008 05:48:33



QUEM SE FEZ EM TANTA ESTIMA

Quem se fez em tanta estima
Coração batendo forte
Cicatriza enfim seu corte
Mudando caminho e sorte
Vive olhando para cima,
Cicatriza todo o corte
Quem se fez em tanta estima.

TRIOLÊ
Publicado em: 10/01/2008 18:49:56
Última alteração:22/10/2008 19:42:56





Quem tem uma amizade e nela aposta
Já sabe que palavras só não bastam
Para mostrar o quanto é que se gosta
Pessoas que em carinhos já se abastam.
Os laços bem mais firmes da amizade
Resistem calmamente à tempestade.
Publicado em: 28/11/2007 19:44:06
Última alteração:10/10/2008 16:12:45



Quem vê cara...
Ritinha era muito gulosa e isso tinha suas conseqüências. Adorava frutas, qualquer tipo de fruta. Principalmente jabuticaba.
Não sossegava enquanto não se empaturrava dos pequenos frutinhos saborosos e suculentos,
Dona Rita tinha cansado de avisar que não engolisse os caroços; e Ritinha obedecia fielmente.
Outra fruta que gostava muito era goiaba; tanto da branca quanto da vermelha; muitas vezes ignorava se tinha ou não os costumeiros bichinhos que iam parar no estômago da voraz petiz.
Ibitirama estava crescendo e isso significava melhoria da saúde e da educação. A inauguração de um pronto socorro tinha sido motivo de vários dias de festa, com a presença do Secretário Estadual de Saúde, inclusive.
Entre os médicos que começaram a trabalhar no pronto socorro havia alguns bem famosos, como o doutor Norton Fagundes e o doutor Pedro Elias, lá de Guaçui.
Havia também uma jovem médica, vinda de Vitória, dona dos seus vinte quatro anos de idade e zero de experiência.
Impecavelmente vestida, usando um jaleco todo branco, daqueles que são obtidos com muito anil e muita força nos braços da lavadeira.
Naquela tarde haveria a inauguração oficial do Pronto Socorro e a doutora estava mais do que nunca, enfeitada e limpa, impecavelmente limpa.
Paralelamente lá em Santa Martha, totalmente alheia aos festejos, Ritinha dona dos seus seis anos e de um rosto angelical cobertos por um cabelo louro e com bochechas rosadas, um exemplo raro de beleza e inocência.
Inocência e teimosia, naquele dia fizera a festa. Comera goiaba e jabuticaba até não poder mais.
Tão empolgada estava que nem reparou nas sementes, devoradas com toda a sofreguidão possível.
Depois de tal repasto, não deu outra. A barriga começara a doer, e doer muito.
Dona Rita até que tentou paliar levando ao farmacêutico local mas, em vão.
Esse então, se lembrou que o Pronto Socorro já tinha sido inaugurado.
Dona Rita, toda envergonhada, pegou a menina e desceu com ela para Ibitirama.
A festa estava animada, com banda de música e tudo mais.
Ao ver Ritinha chorando e gritando de dor, o enfermeiro de plantão querendo mostrar serviço, mandou dona Rita entrar que a doutora Lenice iria atender a menina.
O Secretário de Saúde, ao ver a beleza da menina se encantou e, médico que era, resolveu ajudar a pobre garota.
A doutora, por sua vez, doida para mostrar serviço, se apressou a chamar a pequena paciente para ser atendida.
Ao saber do motivo da dor, não se fez de rogada; pediu para que a menina ficasse de quatro e começou, com uma pinça, pacientemente, a tirar semente por semente o enorme bolo fecal que se formara.
Num certo momento, a montanha começou a dar sinais de desmoronamento, mas a doutora entre distraída e embevecida pela presença do Secretário Estadual de Saúde, não percebeu.
Nem o primeiro e nem o segundo aviso.
Não houve o terceiro, a montanha desmoronou e atingiu em cheio a pobre médica, literalmente enfezada, o jaleco e o rosto principalmente. Alguns respingos atingiram o curioso e arrependido Secretário que, dizia entre dentes, nunca mais iria se deixar enganar por uma carinha de anjo.
Como diz o ditado popular: quem vê cara....
Publicado em: 04/09/2006 18:45:38



Quem vendeu uma avenida,
Vai vender um avião,
O que enche bucho é comida,
Basta dessa falação!
Publicado em: 13/10/2006 16:03:05
Última alteração:17/12/2006 13:07:46





Lambari está pelejando
pra nadar nágua parada;
eu também estou pelejando
pra arranjar a namorada.

Deus me deu muita saúde
E vontade de viver,
Mas não sei como é que pude,
Minha amada, te perder.

Sei que sou trabalhador
Não me canso de falar,
Mas querida, sem amor,
Como é que eu vou ficar?

Todo dia de manhã
Eu procuro o teu carinho,
Outra vez, de novo, vã,
Acordei aqui sozinho.

Nessa vida, sem a flor,
Jardineiro não é nada,
Tanto frio sem calor,
No meu peito, uma geada.

Como vou fazer, me diga,
Sem ter tua companhia,
Minha amada, minha amiga,
Vou morrer na água mais fria...

Nessa vida não sou mais
Aprendi que sou um nada,
Me sentindo um incapaz
De ter uma namorada.

A Trova Mote é da região Central de Minas

Publicado em: 23/03/2007 15:37:33



Quereis saber o que dizem as pessoas? Não as escutei! Olhai o que fazem!
Quereis saber o que dizem as pessoas? Não as escutei! Olhai o que fazem! Beauchêne


Percebo nos seus erros que é humano;
Embora se demonstre mais correto.
Eu falo, não escondo, sou direto,
Pois nós somos passiveis d’um engano.

Por tantas vezes mente e não percebe
Que a vida não se faz a ferro e fogo,
O mundo que vivemos traz seu jogo,
Muitas vezes quem dá nunca recebe.

Erramos, isto torna-nos perfeitos,
Nós somos divinais caricaturas
As mãos que nos fizeram eram puras
Porém do velho barro os seus defeitos!

Não quero e não prometo santidade
Seria assim mostrar tanta arrogância
Má sorte que lhe trouxe tal ganância
Esconde-se em vestal honestidade

Que nunca poderá mostrar-se plena
Pois traz em sua origem tanto vício.
Não quero lhe falar em precipício
Nem vou emoldurar u’a falsa cena...

Perceba que lhe falo com carinho,
Por isso não me queira mal, lhe peço.
Meus erros quando os faço não confesso
Me levam por fatal redemoinho...

Agora ao lhe ver triste num canto,
Jogado no relento, um criminoso,
Escuta: neste peito melindroso
A luz se refazendo, num encanto.

O que você me disse com seu ato,
Acredita, me deixa mais feliz.
Embora tanta coisa que se diz,
Percebo que é um homem sim, de fato!
Publicado em: 22/11/2006 23:16:38
Última alteração:30/10/2008 18:58:16



Minha flor tão melindrosa
Eu te trato com carinho,
Mas por favor, minha rosa
Pode guardar cada espinho...

ML
Publicado em: 01/03/2008 21:19:13
Última alteração:22/10/2008 13:28:25



Nos teus olhos tanto brilho
A beleza de um farol
Vou seguindo cada trilho
Chegarei depressa ao sol.
Publicado em: 02/03/2008 10:11:02
Última alteração:22/10/2008 17:10:19



eu desejo o teu desejo
não me canso de sonhar,
venha cá me dê um beijo
vem comigo namorar!
Publicado em: 02/03/2008 10:09:30
Última alteração:22/10/2008 13:46:22



Querida // Sempre Marcos Loures // Mara Pupin

Querida // Sempre
Nos teus versos // Por você
a vida vibra // todo encanto
maravilhas...// e emoção..
Marcos Loures // Mara Pupin
Publicado em: 08/05/2007 17:53:21
Última alteração:28/10/2008 06:04:14


A dor que crucifica enaltecendo
Mostrando um sacrifício que nos salva
De todas as mortalhas mais cruéis.
Assim ao renascer de uma saudade
Algoz que maltratou por tanto tempo
Recebo em mansidão felicidade.
E nela vou alçando um novo espaço;
Traçando cada verso eu te enalteço,
Pois sei que ao conhecer cada tropeço
Eu pude perceber a claridade.
E livre, sem correntes nem algemas
As gemas preciosas; conheci
Em ti, querida amiga, na amizade...
Publicado em: 19/09/2007 18:08:40
Última alteração:29/10/2008 15:30:33


querida amiga
Não deixe que a tristeza te domine
Em tudo o que fizeres, alegria!
A vida se renasce todo dia
Que essa luz que carregas, ilumine
Os passos que darás a vida inteira
Alegria é da vida, companheira.

Demonstre esta coragem: ser feliz!
Não deixe que a saudade te maltrate
Serás o vencedor do duro embate
Que te trará, da vida outro matiz

A luta não termina e recomeça
A cada novo dia e nova dor
Alegria ressurge como a flor
Precisa de coragem e tem pressa.

Não faça como o triste caminheiro
Somente reparou nas duras urzes
A vida se redime e traz as luzes
O mundo sorrirá mais verdadeiro

Não deixe teu caminho pelo mundo
Sem ter essa coragem de plantar
A cada novo tempo libertar
E viver toda vida num segundo.

Sabendo que tiveste um novo dia
Mais Pleno de carinho e sem tristeza,
De tudo nesse mundo, mor beleza
Explode num sorriso de alegria!
Publicado em: 09/09/2008 14:39:21
Última alteração:17/10/2008 14:35:14


Isabel me permita que eu te diga
Do quanto que eu admiro cada verso
Que fazes com beleza, minha amiga,
Apascentando um mundo tão perverso.
Que sempre desta forma, assim, prossiga
Raiando a poesia no universo.
E saibas que me traz muito prazer
Contigo, a poesia, percorrer...

PARA ISABEL NOCETTI
Publicado em: 05/11/2007 22:23:15
Última alteração:29/10/2008 14:31:42



QUERIDA AMIGA...


O tempo das promessas continua,
Milagres espalhados no sertão
A fome permitindo esta mentira
Vendida nas tevês e nas igrejas.
Mercadoria sempre benfazeja
Não custa quase nada, com certeza.
Porém o lucro é alto e o que é melhor.
A transação está dentro da lei.
As curas são incríveis na verdade,
O cego que enxergou, pra que muleta?
As dores de cabeça já se acabam,
Riquezas são vendidas pros fiéis.
Negócio do marido está pra baixo?
É fácil, minha amiga, a solução.
Não necessita nem sequer despacho
Bastando tão somente uma oração.
E se ela por acaso enfim falhar,
A culpa na verdade é do cristão;
A fé foi, com certeza muito pouca.
Pra isso é necessário tão somente
Um dízimo bem pago, ou doações.
Ao ver a trambicagem eu percebi
Os erros que eu cometo em minha vida.
Apenas por não crer em bruxarias,
Salário ao fim do mês é um sufoco.
Soubesse da verdade, minha amiga,
Teria abandonado a medicina
Deixado para trás o pobre Lucas,
E aberto uma farmácia divinal.
Publicado em: 16/11/2007 15:30:37
Última alteração:29/10/2008 12:36:35


A boca sem demora
Precisa de teus beijos,
Querida, em teu carinho
Afogo meus desejos.

Por isso de mansinho,
Eu chego sem pedir,
E tomo de surpresa
E torno a repetir.

Querendo a sobremesa
Do beijo que te dei,
Na cama, chama intensa,
De tudo desfrutei.

Depois a recompensa,
Vem logo em pleno gozo,
O teu beijo de amora,
Querida é tão gostoso...




Eu sei quanto eu preciso
Viver cada momento
Na busca por meu sonho,
Matar o sofrimento.

No doce de teu beijo,
Garapa em raro mel
Versejo procurando
Chegar contigo ao céu.

Outrora meus segredos
Já foram revelados,
Agora que conheces
Meus passos serão dados

Com toda uma alegria
Difícil de conter,
Vencendo a noite imensa
Em raios de prazer

Na sala ou no jardim,
No quarto, na banheira,
Amar é tão gostoso,
E quero a noite inteira

A vida que se foi,
A que virá por certo,
Oásis que invadiu
O meu triste deserto

É feito da vontade
Do nosso amado bem,
Por isso é que te peço,
Pra sempre, amada vem...




A vida malmequer
E não queria
A sorte
Desferida
Pelo amor,
Querida
Acende a lua
Que a vela apagou...
E o barco sem rumo
Aonde aportou?
Publicado em: 16/01/2010 10:36:39
Última alteração:14/03/2010 21:08:14


Querida.
Querida.

Olhando as pessoas que passam, noto que estão com muita pressa! Mal o sinal de trânsito muda de cor, lá vão elas, agitadas, pelas ruas e pelas calçadas, sem dar atenção à coisas aparentemente sem importância.

As vitrines que se expõem e as árvores perfumadas e floridas da primavera, tudo parece muito distante da realidade de cada uma delas.

Mas será que essa pressa tão grande pode ser justificada?

Será que o medo de chegar atrasado ao emprego ou de perder a próxima condução é mais importante que um momento de luz e de encantamento, nos caminhos da vida?

E ao pensar de todas essas coisas, eu me lembro de ti.

Pudesse eu fazer voltar o tempo juro que não deixaria passar os momentos de felicidade que poderíamos ter tido, trocando-os pelas excessivas preocupações com as coisas da vida.

marcos coutinho loures

Acima de tudo, colocaria o nosso amor, o sonho lindo que se perdeu nos desencantos da vida...

Todas as coisas que conquistei, por andar no mesmo passo apressado dessa gente que passa , não tem mais valor; pois te perdi!

E como o tempo não volta, fico a observar as pessoas que, na sua pressa, acabam se esquecendo das coisas mais importantes desta vida.

E assim, volto a ouvir a canção trazida pelo vento, a canção que me faz recordar de nossos momentos, inesquecíveis momentos de amor!

Marcos Coutinho Loures
Publicado em: 10/12/2008 09:26:31
Última alteração:06/03/2009 15:41:13




Meu amigo eu sou sincero
Em falar deste carinho
Que nos une a cada dia,
Não permite andar sozinho
Espalhando uma alegria
Pelas curvas do caminho...
Publicado em: 03/11/2007 08:18:00
Última alteração:29/10/2008 14:31:14



Proseio sim contigo nessa tarde
E a vida vai passando melancólica
E nessa paisagem tão bucólica
Essa conversa vai me alimentar de

Coragem pra viver sem ser covarde
Intuição de antena parabólica
Tristeza é como uma bebida alcóolica
Matando a esperança sem alarde.

Mas tendo na amizade a força eólica
Que move em vento forte, não mais arde
A dor que se fazia em fúria e cólica;

Ao menos que a tristeza se retarde
E não adentre o peito; pois, embólica;
Penetra nas artérias, nos encarde...

GONÇALVES REIS
MVML
Publicado em: 25/10/2007 17:42:27


Querido sonetista, nos teus versos,
Encontro as mais diversas emoções,
Viajo e me transporto em universos
Que trazem melodias e canções.

Guerreiros, minuano, chimarrão,
Dos pampas, teu cantar chegou aqui.
E já veio inundando o coração,
Tanto carinho sempre vejo em ti.

Amigos são tão raros nesta vida,
Ser teu amigo sempre, já me ufana,
Presença companheira e tão querida,
Orgulho desta terra de Quintana!

Não devo mais ficar aqui, calado,
Chaplin venho dizer: muito obrigado!

Para Chaplin, grande sonetista gaúcho e um grande amigo.
Com admiração e carinho.
Publicado em: 22/02/2007 19:34:38
Última alteração:16/10/2008 06:42:10



quero a rosa perfumada
com teu cheiro, meu amor,
no jardim bem cultivada
sem espinhos, rara flor...
Publicado em: 17/01/2010 13:22:55
Última alteração:14/03/2010 20:21:58



Riscos corro enquanto sonho,
Uma esquálida esperança,
Muito além do que eu proponho,
Tanto amor por vezes cansa.
Me lançando sem defesas,
Vou buscando alguma chance
E por mais que a idade amanse,
Ainda tenho algumas presas.
Se mergulho em mar profundo,
Coração de um vagabundo,
Na sofrência do querer,
Encontrando algum prazer,
Vive por sonhar demais.
Ancião vira rapaz
Nas entranhas da paixão.
Causando revolução
Aflição vira remédio.
Sem o amor, é tanto tédio,
Risco zero? Não mais quero
Sendo inevitável: morte,
Meu amigo, eu sou sincero,
Eu prefiro talho e corte,
Cicatrizes tatuadas
No meu peito sonhador,
São promessas de alvoradas;
Com o sol abrasador.
Publicado em: 04/05/2009 14:14:06
Última alteração:17/03/2010 20:43:51



Quero estar junto contigo,
Meu amor é todo teu,
Muito mais que um grande amigo
Coração já te escolheu...
Publicado em: 19/12/2009 19:21:08
Última alteração:16/03/2010 10:34:47


QUERO ESTE AMOR

Não quero nenhum silêncio
Dentro do meu coração.
Quero o canto desse amor
Quero o canto da esperança
Quero o canto sem temor;
Quero o canto mais feliz
Um canto acalentador
Que seja como se quis,
Que me traga nova dança...

Quero sabor mais tranqüilo
Do gosto de tua boca,
Que beijo tão calmamente
Trazendo tanta ternura
Que beijo mais ternamente
Trazendo minha alegria.
Um beijo assim, plenamente...
Que seja essa fantasia,
Que me traga uma ventura...

Quero prazer mais divino
Dos teus braços em meus braços,
No carinho tão sereno
Tramando tanto desejo.
Que me encante, sendo ameno,
Que me deixe mais macio,
Que não permita o veneno;
No gosto doce do cio,
Que seja tudo pra mim,
Um espelho onde me vejo...
Publicado em: 06/01/2007 20:05:39
Última alteração:30/10/2008 08:05:40



Quero falar desse amor
Que me traz felicidade
Andar por essa cidade
Com a promessa de vida
Que me trouxe a despedida
De quem fora sofredor
Quero falar de você
Minha flor e bem querer
Quero saber de tristeza
Correndo longe da mesa
Onde se encontra querida
A boca mais decidida
A doce boca da vida
Que traduz tanto prazer,
O prazer ter conhecido,
Nas curvas dessa invernada
Nesse canto adormecido
Não esperando mais nada
A não ser tanta tristeza
Que essa vida, sem beleza,
Reservara-me por fim
Achava já fim de história
Mas puxando na memória
Bem que eu podia sonhar
Por tanto já ter penado
Coração mais machucado
Procurava se curar;
Cuidando tanta ferida
Coleciona despedida
E nada mais pra tentar
Tentar ser feliz na vida
Cantar o canto sereno
Esquecendo-me o veneno
Que pega corta e me irrita
Preso por essa guarita
Que tanto dói e nem grita
Que me corta qual bauxita
Sangrando esse sofredor
Que nessa sofreguidão
Agasalha o coração,
Preso por essa porteira
Que trava na vida inteira
Sacode tanta bandeira
Tenta ser a verdadeira
Luz que ilumina na vida.
Cansado de despedida
A mão corta, essa ferida
Nunca cicatrizará,
Engano meu, minha sorte,
Pra quem pensava na morte
Como mais forte alegria
Saber que agora já posso
Passar as mãos onde roço
O rosto dessa mulher
Que me trouxe a alvorada
Que rompeu a madrugada
De quem não sonhava mais
Trouxe, com seus madrigais,
A magia da esperança
De poder voltar criança
E de novo recordar
O que já fora ilusão
E a vida fez mais sortida
Resto de vida na vida
Ponto de interrogação
Mas a sorte me sorrindo
Disse-me, nada me imita,
E já na noite vem vindo
Trazendo a manhã bonita
Nos olhos, vida parindo.
Já sinto vir e vem vindo
Cheiro de fruta que agita
O pomar nunca se imita
No coração que palpita
Novo sol já vem surgindo...
Publicado em: 13/02/2007 22:57:59
Última alteração:30/10/2008 06:45:21



Eu não quero dizer medo de morte,
A sorte de viver não mais me encanta.
Me encanta simplesmente minha sorte
O canto que trouxeste, me agiganta!
Garganta milagrosa, canto forte,
A força do teu mundo, na garganta.
Um forte sentimento me levanta,
Levantes que trouxeste, grande porte...

Comportas tantas portas e saídas
Sorvidas minhas sortes já confortas.
Compostas de respostas divididas,
As vidas que divides, vão ao norte.
Norteio meu amor por tuas portas,
Conforta-me não ter medo de morte!

Pois quando tu vieste, minha glória,
A vida se tornara quase um jogo.
Mudando todo o rumo desta história,
Deitado nos teus braços, desafogo.

E, vendo que talvez seja tão pouco,
Eu fico cada dia mais aqui,
Não quero nem tristeza, nem tampouco
O medo de viver longe de ti...
Publicado em: 09/02/2007 17:51:01
Última alteração:30/10/2008 07:32:17



Quero gritar // Para o mundo
soltar minha voz // por todos os campos
dizer bem claramente.// sem medos
amo demais! // você, para sempre!!

Marcos Loures // Mara Pupin
Publicado em: 30/03/2007 18:41:08
Última alteração:28/10/2008 06:08:55


Quero mais
um beijo,
cansado,
depois
do fim da noite,
extasiado,
de me ter ...
(ivana)

Beijos e carinhos
Desejos entre lances
Entrelaces
Passos, pernas
Bocas mãos.
Êxtases
Absolutos...
Publicado em: 09/03/2008 19:57:48
Última alteração:22/10/2008 15:34:16



Eu quero essa promessa em nova dança
Na dança uma promessa de esperança
De sermos muito mais que bem se quis...

O mundo vai girando, giramundo...
Meu coração sem rumo, vagabundo,
Percebe que, dançando, é mais feliz...

As coxas tão roliças da morena,
Roçando as minhas pernas, bela cena.
Subindo uma vontade de dançar...

As mãos vão procurando em tua blusa
Vontade de pedir: - Amor; conduza
A dança que não quer mais terminar...

Publicado em: 05/03/2007 15:50:03
Última alteração:30/10/2008 06:12:16



Quero o gosto desta boca
Que adivinho, só pra mim,
A minha paixão tão louca,
Esse amor que não tem fim.
Publicado em: 17/10/2008 13:55:03

Quero o gozo do prazer
De poder estar contigo,
Nos teus beijos me embeber
Muito mais do que consigo...

Publicado em: 06/01/2009 18:55:04
Última alteração:06/03/2009 12:11:58


Meu amor que brilha
Sem saber por quê.
Tanto maravilha
Tanto faz viver.
Eu não sou mais ilha
Vivo por você.

Tanto tempo aqui
Tanto eu esperei
Quase que a perdi
Tão mal eu amei.
Mas agora eu vi,
Nosso amor; salvei.

Quero o seu carinho
Quero o seu afago
Louco passarinho
Quer morrer no lago
Deste amor, meu ninho,
Tanto amor que trago...

Peço pela luz
Desses olhos seus
São belos azuis
São faróis nos breus
Seu olhar conduz
Nega todo adeus...

Domina meu mar
Mar dos meus amores
Tanto quero amar,
Dona destas cores
Quero seu luar,
Brilhas, jardins, flores.

Quero o seu festejo
Com gosto de mel
Quero azulejo
Olhos, mar e céu
Quero o seu desejo.
Eu sou seu corcel...
Publicado em: 01/02/2007 19:21:44
Última alteração:30/10/2008 07:53:36



No mergulho que faço
Espaços reconheço,
Em cada linha eu traço
Além do que eu mereço.

Meus beijos, tua boca,
Meu corpo, tua pele.
Numa ânsia quase louca,
Desejo me compele.

E vago sem floreios,
Encontro esta alegria,
No colo, nos teus seios
Quero raiar meu dia...
------------------------------------------


Que bom que te encontrei, flor do cerrado
Razão de o meu cantar; enamorado.
Trazendo uma alegria tão imensa.

Eu sinto esta saudade verdadeira
Da flor que me encantou, que a vida inteira
Eu esperei, divina recompensa.

Eu quero o teu perfume eternamente
No nosso amor a lua de repente
Passou a ter o brilho verdadeiro,

Depois de ter sofrido tanto tempo,
Agora já não quero contratempo,
Eu quero ser feliz e por inteiro...

O cheiro delicado desta flor
Encharca esse meu peito sonhador,
E traz uma alegria tão serena.

Decerto nosso amor já me ilumina,
Emana tanta paz minha menina
Na boca tão gostosa da morena.

Eu vejo que encontrei felicidade
Agora sem nenhuma vaidade
Eu quero te dizer que sou feliz.

Por isso minha amada, não se queixe,
Espero que tu nunca mais me deixe,
Eu nosso amor eu tenho o que mais quis!
Publicado em: 24/02/2007 11:01:14
Última alteração:30/10/2008 06:48:21


Se garra se prendesse
No peito que se dá
A vida concedesse
Beleza que, sei, há.
Na ceia desta vida
Que, cedo se proclama,
Esperança prendida
No peito de quem ama.

Se garra se encontrasse
Nas mãos de quem carinha
Se a vida se passasse,
Certeza que é tão minha
De ter o teu amor,
Que a gente nunca vê,
Vivendo neste ardor,
Na casa de sapê.

Cigarra vem cantando
Seu canto mais bonito,
Aos poucos me entregando,
No magnífico rito.
Do canto da cigarra
Por onde quer que eu for,
Na maciez da garra
Se agarra meu amor...
Publicado em: 10/02/2007 23:44:11
Última alteração:30/10/2008 07:31:38



Quantas léguas andei,
Buscando pelo mar
Milhas, eu naveguei,
Não posso mais parar.
Tempestades passei,
Não soube naufragar...

Desertos, os meus braços,
Procuram pelos teus.
Amor estreita os laços,
Afastam-nos adeus,
Teus passos nos meus passos,
Os sonhos foram meus...

De súbito eu avisto,
A praia que sonhara.
Mergulho e não resisto
Encontro a perla rara;
Preciso tanto disto,
Insisto, minha cara...

Eu quero o teu amor,
Sem medo nem espera.
Refletes toda a cor
Da minha primavera.
Vivendo sem temor,
O teu amor. Quem dera...
Publicado em: 04/02/2007 23:52:10
Última alteração:30/10/2008 07:37:32



EU QUERO FALAR, PENSAR

NA LUA MARAVILHOSA

TROCAR UM DEDO DE PROSA

BRINCANDO NESSE LUAR

QUE CATIVA QUIEM PERMITE

TER O CÉU COMO O LIMITE.


LIMITE DE TUA BOCA

NESSA DANÇA SENSUAL

QUE NÃO CANSA. MINHA LOUCA

TRANSFORMANDO EM CARNAVAL

TUDO QUE TOCAS, QUAL MIDAS

FAZES OURO QUE ME BRINDAS


QUERO TE CONTAR AMOR

HISTÓRIAS QUE JÁ VIVI

COM MEUS SONHOS TE COMPOR

TE FAZER MEU COLIBRI.

QUIERO VIVER TEU POEMA

CONHECER A TUA GEMA


QUERO O GOSTO MAIS PRECISO

MEU PRECIOSO VENENO

ISSO É TUDO QUE EU PRECISO

CONVULSO, MAS MAIS SERENO

DO QUE NUNCA IMAGINEI

SABER-ME BEM MAIS QUE SEI.


QUERO TUA PRECISÃO

QUERO TUA ALEGORIA

BRILHAR EM TEU CORAÇÃO

VERTER TUA NOITE EM DIA

AMADA AMIGA, MEU RUMO

SEM TI; VAGO, VOU SEM PRUMO.
Publicado em: 11/02/2007 23:57:58
Última alteração:30/10/2008 07:30:34


Eu quero teu amor que me irradia
Em versos mais felizes, todo dia,
Cantando com ternura e claridade.

Amor que me incendeia e não se cansa,
Reverte toda a luz em esperança
E vive a me trazer felicidade...

Eu quero me encontrar assim, cantando,
E ver teus olhos meigos, já brilhando
Caminho que me leva para Deus,

Envolto nos teus braços acredito
Na força deste amor que sei bendito,
E nunca mais me fale em triste adeus...
Publicado em: 25/02/2007 18:06:07
Última alteração:30/10/2008 06:09:47


Sabendo ser tão calada,
Falando pouco, tão quieta,
Nossa vida, minha amada,
Nessa sorte se completa

Eu te quero aqui comigo,
Todo dia, meu amor.
Nossa casa, nosso abrigo,
É certeza de calor.

Toda noite te procuro,
Na minha cama querida,
Tanto amor assim te juro,
Salvação da minha vida...
Publicado em: 18/04/2007 20:18:51
Última alteração:29/10/2008 17:43:40


Tu queres me prender moreno lindo,
conheço tua lábia sensual.
Às vezes eu pressinto e adivinho
o impulso que te move - tão carnal.

Mas devo me manter um pouco esquiva
pra alimentar teu fogo natural,
que há de consumir a minha vida:
não se para o bem ou para o mal.

Eu não sei o que está pra mim guardado,
porém espero estar sempre a teu lado.
Querida, eu te desejo tanto bem,

Tu és o meu amor, jamais neguei,
Por isso, minha amada, agora vem.
Amar demais será destino e lei!

HLuna
Marcos Loures
Publicado em: 02/05/2007 14:04:37
Última alteração:23/10/2008 15:50:12


Quero o teu corpo/ Junto ao meu

Quero o teu corpo/ Junto ao meu
Mesmo sem alma.../ corpo em plenitude
Estou visceral!/ em total êxtase...

LUCIANE / MVML
Publicado em: 12/08/2007 22:58:12
Última alteração:28/10/2008 06:03:50


Teu amado já voltou
Minha querida adorada,
Nesse tempo que passou
A saudade for marcada
Por esse pranto de dor,
Minha doce ensolarada
Quero o teu amor,
E depois, não quero nada.

Tu és feita desse mel
Que adoça meu coração,
Nosso amor em carrossel
Traz uma viva emoção
Que me leva para o céu
E me toma o coração,
Sem te ter, o meu dossel,
Tão vazio em solidão.

Tua boca é minha fonte
De alegria e de prazer
Nosso amor, belo horizonte,
Onde eu quero me perder,
Eu só quero que me aponte
Um dia desse viver
Que teu amor foi defronte
E que eu fingi não ver.

A minha felicidade
É feita do teu amor,
Estou morto de saudade
De sentir o teu calor,
Que é toda a minha verdade
No meu peito sonhador,
Tem o cheiro e a claridade
Recendendo lua e flor.

Então não sofra querida,
Estarei sempre do lado
Por toda a minha vida,
Nesse ritmo bem marcado,
Eu só tenho essa saída
Coração apaixonado,
Não suporta despedia,
Quero ser teu bem amado!




Nos teus pés, já bem cansados
Belos pés, se estás descalça,
Nas danças, abençoados;
Na serenata de valsa...

Dançando na noite inteira
Me deixou apaixonado,
Minha amada verdadeira,
O resto eu deixo de lado.

Seu amor é minha cura,
Minha promessa de paz,
Clareando a noite escura,
Tanto carinho me traz.

Meu amor já se renova
Nos versos do bem querer,
Por isso eu fiz esta trova
Pensando só em você!

Rosa branca traz a paz;
Minha roseira é tão bela,
Nesse jardim é demais,
Só deu rosa da amarela.

Recebi o teu recado,
Passarinho me contou,
Deixa eu ser teu namorado,
Vem provar do meu amor!

Publicado em: 24/03/2007 22:18:57
Última alteração:30/10/2008 06:46:49


As estrelas que colhi
Neste céu tão constelado
Me levando sempre a ti
Neste canto agalopado,
Coração deixei ali
Bem juntinho do teu lado,
Expressão que concebi
Vivo sempre apaixonado
Por amor eu me perdi,
Por amor fui encontrado,
Tanto bem que conheci
O meu peito anda pesado,
Desde que esta água bebi
Nela estou já viciado,
Por favor escute aqui
Vou mandando o meu recado,
Tua luz eu persegui
Neste céu iluminado,
Com prazeres convivi
Sendo por ti convidado,
Nunca mais eu te esqueci
Quero ser teu namorado...

Publicado em: 16/01/2010 16:12:42
Última alteração:14/03/2010 20:47:07



Quero-te totalmente! Eu quero ser teu fardo.
Eu sei que, na verdade, escondeste de mim
O que te deixou triste. Eu sei que mesmo assim,
O amor sempre tem sido imagem dura, um cardo.
Desculpe se não sou um vate nem um bardo,
O manto que te cobre espelha meu jardim,
A cor da bela rosa, o cheiro do jasmim.
Cupido me acertou, dos céus, o fino dardo.

Meu verso vai capenga, e quase desvalido,
Buscando teu abraço, um beijo, assim, partido.
Exuberante lua aguarda teu sorriso.
No cimo da montanha, o reflexo do sol,
A brisa, quase mansa, a cama, o meu lençol;
Só falta te encontrar pr’a ser o paraíso!

E sinto, num sinal, teu perfume querida.
Na praia sol e sal, um tempero da vida.
Vagando pelo astral, estrela colorida,
Pois ser teu, afinal, é a melhor saída...
Publicado em: 09/02/2007 16:22:56
Última alteração:30/10/2008 07:32:22

Estrelas vão percorrendo
Nossa noite em pleno gozo,
Lá do céu virão descendo
No carinho mais gostoso.

Salpicando purpurina
No teu corpo magistral,
Te decoram, me alucina,
Ciúmes tenho do astral.

Tua boca em doce beijo
Tua pele em raro brilho.
Teu amor, o meu desejo,
Percorrendo o belo trilho



Eis que daquela janela
senti aquele vento...
que outrora havia revelado
a ti, somente a ti.

Um calafrio acalentador
um desejo ensurdecedor
e a minha frente surge...
um sonho, uma imagem irreal.

Meu coração palpitou
Minhas faces tomaram formas de romãs
veio a comoção
e no ritmo dessa orquestra,
inventei o teu sorriso,
calculei os teus passos,
ali, apoiada permaneci
por muito tempo
em devaneio total.

Mas o som das palavras que a ela pertenciam
trouxe-me à tona
e nesse instante pude apenas contemplar
daquela janela
a lua...
e desejar incansavelmente
que as horas se transformassem em segundos
para novamente
sentir o calafrio
o ardor do desejo
e próximo de ti ficar
por alguns instantes somente
e tua alma desvendar.

ARACELLY LOURES

O vento da primavera,
Ventando aqui como lá,
Depois desta louca espera,
Quanto vento ventará!
Trazendo uma brisa mansa
Ao coração tão vazio.
Esse vento quando alcança,
Aquece, não deixa o frio.
A janela estava aberta
Esperando o vento amigo,
De mansinho, sem alerta,
Quero esse vento comigo!
Como é bom poder viver,
O sopro desse ventar.
Tanta vontade de ter,
O peito aberto, o luar...

Esse vento temporão,
Com gosto de quero mais;
Já faz bem ao coração,
Quanta saudade me traz.
Não consigo mais dormir,
Acabou todo o meu sono.
Como posso prosseguir,
Meu caminho neste outono?
Esta flor no meu jardim,
Florescendo em tal beleza,
Primavera dentro em mim.
É tão bom, tenho certeza...

MARCOS LOURES
Publicado em: 07/02/2007 12:55:23
Última alteração:30/10/2008 07:35:13




Nas aguardentes fontes deste amor divino
Em delirantes gozos transbordando
O quanto que domina o meu destino
O dia novamente irá raiando.
No brilho deste amor eu descortino
Um sonho que deveras conquistando,
Permite que se creia num futuro
Que traga um novo encanto em ouro puro..





Navego meus desejos no teu mar.
Mar de tantas marés.
Caracóis, conchas, praias... E te amar.
Quente areia nos pés.
Navego meus saveiros no teu mar.
Mar de tantas marés.
Delícias de desejos e sereias...
Andando nas areias.

Navego os horizontes de teu mar.
Mar de infinitos sonhos...
Nas conchas e nas praias, tanto amar...

Navego meus caminhos no teu mar.
Mar de tantos desejos.
Areias prateadas ao luar...

Navego nossas ondas, nosso mar...
Amar demais, sonhar
Com raios de luar...

Nos cavalos marinhos,
Vou buscar a sereia
Em todos os carinhos
Deitar amor na areia...

Quem me ensinou este mar
Quem me ensinou a sereia
Nesta noite de luar
De tanto amar, lua cheia...
Vem meu sonho te buscar
Deitada na fina areia...

Entre caracóis, conchinhas;
Ondas, mares e desejos.
Em todas as noites minhas,
Molhar a boca de beijos...

Quem me ensinou este mar
Quem me ensinou a sereia
Nesta noite, vou te amar,
Neste luar, lua cheia...
Vou minha amada buscar
Deitá-la na fina areia...
Publicado em: 04/01/2007 14:18:16
Última alteração:30/10/2008 08:05:54


Eu quero te entregar
O que não me pertence.
Te dou o meu luar
Se queres dou o mar
Sequer toda emoção
Mas posso até te amar
Se a lua permitir.

Meu verso se perdeu,
O rumo foi teu colo,
Viu para onde foi?
Publicado em: 22/02/2007 13:58:41
Última alteração:30/10/2008 06:48:32

Se perco o rumo
Se tomo o sumo
Se me perfumo
Te quero amor.
Se não quiser
Se não vier
Pode deixar
Eu sei que sou
Um sonhador.

Eu canto a ti,
Se me perdi,
Se estive aqui
Não seu sei vou
Se volto ou não
Tanta ilusão
Meu coração
Pede perdão
Vai sofredor.

Na dor que trago
Amor afago
Eu bebo um trago
Do teu sorriso,
Amor preciso
É paraíso,
Eu perco o siso
Te quero em mim.
Mas vou enfim,
Cantando assim
Mesmo refrão
Eu quero amor
Quero paixão.

A lua plena
Minha morena
Minha açucena,
Já me envenena
Sem perceber,
Eu quero ter
Tanto prazer
E me perder,
Na bela flor,
Um cantador
Seu trovador,
Te canta amor...

Sou jardineiro
Amor inteiro
Que é verdadeiro
Beijo primeiro
Na boca dado,
Apaixonado
Revigorado
Morena flor...
Menina, espera
A primavera
Será contigo,
Amor amigo
Amor abrigo,
Sem ter perigo,
Amor sonhado,
Flor do cerrado,
Amorenada,
Minha adorada,
Te quero amar...

Publicado em: 09/03/2007 18:04:04



Recordações me tomam totalmente
De um tempo mais feliz em nossas vidas...
Nas emoções guardadas e sentidas
Um mar de amor que volta; calmamente...

Por vezes me recordo deste adeus
Que agora percebi ser até já.
Em breve nosso amor renascerá,
Eu vejo no brilhar dos olhos teus...

Teu beijo, uma ternura, um doce afago
Pressinto nisto tuda, a calmaria,
Que chegou entranhada em alegria,
Soprando leve brisa em manso lago...






Sol sobre o solar
Sobrados da existência
Se não houve mar
Amar foi coincidência
Bebo do luar
Vivo sem clemência
Quero te encontrar,
Depois da tempestade.
Publicado em: 13/05/2008 19:37:56
Última alteração:21/10/2008 14:36:28


As lembranças deste beijo
Que talvez não tenha dado,
Tanto amor, tanto desejo,
Eu vivo sempre esfaimado.

Na procura da morena
Mais bonita que conheço,
Coração de longe acena,
Suas ordens obedeço.

Vou montando no cavalo
Da emoção de poder ter,
Quem me dera num estalo
Encontrar logo você.

Meu amor se faz estrela
Que passeia no meu céu,
Tantas vezes quero vê-la
Mas a distância é cruel.

Sou um simples passageiro
Que vagando sem parar,
Pensa e pena o tempo inteiro
Querendo te namorar..



Me desculpe se não canto
Tanto quanto amor me quis
Se te tento não me espanto
Se te espanto sou feliz.

Vejo a lua nesta tarde
Uma noite não é nada
Amor pimenta quando arde
Traz o sol da madrugada...

Minha flor da primavera
Que brotou no meu jardim,
Meu amor tanto te espera
Quero teu amor pra mim...

Vencido pelo cansaço
De trabalhar todo dia,
Vou te pedindo um abraço
Se não der, me deu Maria....

Mas mar quando traz segredo
Dos naufrágios que contém.
Meu amor levanta cedo;
Depois dela, mais ninguém...
Publicado em: 12/02/2007 22:58:15
Última alteração:30/10/2008 06:44:37

.

Quero Teu Amor

Rodando sem divagar
Cansaço deixo pra trás
Rodando sem divagar
Dançando em volta da luz.

Amar não tem preço
Qualquer besteira
Vira paraíso...
Viajando no cometa
Cada estrela nascerá
Nova página...

Não vou temer desencontros
E deixar as tristezas voltarem.
Atarem meus braços também
Ter a sensação da vida
Com pavor.

Não quero mais isso
Nem sombra nem fumaça
Apenas a saudade
Se esfumaça...

Vivendo dia por dia
Com fé.

Quero estar bem melhor assim
Sem ter essas penumbras
Perto de mim.
Fechando o tempo, nublado.
Tramando sorriso rasgado.
Pedindo tua atenção.

Eu quero teu amor todo, enfim...
Publicado em: 02/01/2007 12:54:50
Última alteração:30/10/2008 08:40:28


QUERO TEU AMOR.

Quero o mergulho nas pedras
Nas pernas e nas guias.
Quero viver tantas alegrias
E fantasias que não medras.
Que não temas e que queima
E forma cicatriz.
Ser feliz é ser completo
Vivendo cada cicatriz
Sabendo que o bis
Da vida é bisonho
Embarque no sonho
E não temas o que virá.
O ar que se respira
Transpira e me atira
Direto para os braços
Abraços e laços
Que nunca se embacem
E não deixem de marcar;
Ar e ar amar arder e
Refazer, do regato
Ao mato, com lua ou nua
Crua.
Flutua.
E chama para a terna idade
Do amor.
Que na eternidade
Se formou.
Quero o teu gozo
No gozo que levo.
Que sempre me lava
E me leva consigo.
Prossigo nos ócios
Nos cios e nas noites...
Camas e chão
Quem sabe quintal?
Publicado em: 31/12/2006 11:42:40
Última alteração:30/10/2008 09:09:40



Quero tocar // Quero sentir
levemente // com toda calma
tua boca // teu desejo
com meus lábios // por todo teu corpo
Marcos Loures // Mara Pupin



Publicado em: 30/03/2007 17:47:02
Última alteração:28/10/2008 06:09:06


Quero tocar // Você
o céu...// em plenitude
teu corpo, // minha loucura,
minha escada...// portal de sedução.

Marcos Loures // Mara Pupin
Publicado em: 29/03/2007 19:16:00
Última alteração:28/10/2008 05:47:44

Quero um beijo carinhoso
Quero um beijo carinhoso
Da mulher prenda querida
Nele o sonho mais formoso
Enlouquece a minha vida...
Publicado em: 01/03/2008 22:21:41
Última alteração:22/10/2008 13:37:03


Tanto tempo procurando
Tanto amor para te dar.
A vida então se passando,
Tempo depressa a passar.
Lua quase desmaiando,
Eu desmaiando ao luar...

Se não fosse essa distância,
Moça bonita e faceira,
Não havendo discordância
A nossa noite primeira,
Com amor, com elegância,
Beleza mais verdadeira...

Eu te quero amanhã cedo,
Antes do galo cantar.
Meu amor, o meu segredo,
Vem prá cá que vou contar,
É te amar sem nenhum medo,
Desde cedo te adorar...

Recebi o teu recado,
Nessa caixa, nesse e-mail,
Tô ficando apaixonado,
Amando sem ter receio,
O resto deixa de lado,
Deixa amor, todo no meio...

Se não fosse por amor,
Como essa vida seria?
Nossa vida tem valor
Tem verdadeira alegria
Se pudermos, sem temor,
Amar, assim, todo dia!





Cansei de seguir sozinho
Pela estrada do querer
Passarinho pede ninho
E colo para viver.
Vem amor, vem de mansinho
Tanto amor, tanto prazer...

Minha amada flor, ó rosa;
Tu sabes que estou aqui
Rosa que sei tão vaidosa,
Deixa eu ser teu colibri.
A rosa, toda orgulhosa,
Sei, não está nem aí...

Vou andando de noitinha
Tempo demora a passar
Quem dera, tu foste minha
Moça de brilho solar,
Minha vida tão sozinha,
Neste instante, ia aprumar.

Na janela bate o vento,
Fala seu nome pra mim,
Não te deixo um só momento,
Te quero comigo, assim,
Te bebendo, sou sedento,
Teu prazer todinho, enfim...
Publicado em: 28/01/2007 10:31:54
Última alteração:30/10/2008 08:39:52




Te quero
Gostosa
Fogosa
Mulher
Na cama
Rebola
Mexendo
Com fogo
Bebendo
Da brasa,
Sem medos,
Disfarces
Desnuda
E cheirosa.
Balança
A rosa
Avança
Dengosa,
Me toma
De assalto,
Renova
A vontade
E vamos
Pro jogo
Que logo
Queremos
De novo.
Acende
Fogueira
Penetro
Inteira
E assim,
Fogo e riso,
Paraíso
Descubro.
Te cubro
De beijos
Desejos
Ardentes.
De lava
Derrama
Na trama
Que chama
Amar
Novamente...




Um pássaro sozinho que voava
Em meio a roseirais, vago e tristonho,
Espinhos e torturas encontrava
Invés da magnitude em belo sonho.
Uma alma sem destino, um passarinho
Que busca por recanto em manso ninho.

Mal sabes quanto quero o teu querer.
Preciso de viver junto contigo
Envolto nos teus braços, vou viver,
Sabendo que encontrei afeto, abrigo.
Não ligue se, por vezes, sou azedo
A vida maltratou-me, desde cedo...





Vi meu rosto nesse espelho,
Reflexo revelador,
No outro lado, bem mais velho
Valha-me Nosso Senhor.

Mas o coração safado
Mesmo assim não toma jeito
Achando-se com direito
De pender para o teu lado...
Publicado em: 18/04/2007 19:26:40
Última alteração:30/10/2008 06:15:00



Espero te encontrar em belo dia
Tramado pela sorte em nossas vidas,
Um brilho de esperança se irradia
Deixando minhas dores esquecidas.
O dia deste encontro chegará
Bem mais cedo que nós imaginamos,
O rio com certeza vai ao mar;
Amor tem seus mistérios soberanos
E vamos desfrutar desta alegria
Que vale toda a fome de viver.
Assim querida, mais dia menos dia,
O sol virá brilhar, quero você!
Publicado em: 09/09/2007 20:58:50
Última alteração:29/10/2008 15:31:58



Minha prenda eu te garanto
Quero ser teu bem querer,
Tanto amor que até me espanto
Estou doidinho pra te ver...
Publicado em: 02/03/2008 07:42:31
Última alteração:22/10/2008 13:43:03



Vou dar uma bicuda no lirismo,
Meu saco já se encheu de falsidade.
Prefiro enfim cantar o que percebo,
Distante, bem distante da amizade

Que tanto propagavas por aí,
Falando que eu seria o predileto.
Amiga, me desculpe, mas não sou
Otário, como pensas, tão completo.

Quem sabe se amanhã... Deixa pra lá.
Mas pode me chamar: teu amiguinho...
Sem estas viadagens de miguxo,
Tô louco pra sentir o teu carinho...
Publicado em: 14/05/2008 11:08:46
Última alteração:21/10/2008 14:39:06



Minha mulher não se cansa
De falar pra todo mundo
Que eu faço tanta lambança,
Me chama de vagabundo.

Outro dia, a sussurana
Me apelidou de quesão,
Ouvido é trem que se engana
Andou ouvindo tesão.

Fiquei todo radiante,
Adorei a novidade,
Mas num durou um instante
A minha felicidade.

- Uma explicação eu quero.
Deve ser um ato falho.
Me explicou então: Um zero
junto com penduricalho...
Publicado em: 16/03/2007 21:55:14
Última alteração:30/10/2008 06:47:18

Teus vestidos eu não acho
muito decentes, minha prima:
são altos demais por baixo
e baixos demais por cima.

Minissaia é um problema
Difícil de resolver
Quando o vento vira teima
Todo mundo já quer ver...

Minha prima não percebe
O problema que isso dá,
Meu amor já não consegue
É difícil segurar...

As coxas desta menina
São bonitas como o quê
Essa visão me alucina
O quê que posso fazer?

Olhando também por cima,
Eu vou querer dar o bote
O pano logo termina
Como é grande esse decote!

Passa boi passa boiada
Na porteira desse amor,
Andando quase pelada,
Nem tá fazendo calor.

Mas te garanto querida,
Eu vou entrar nesse jogo,
Não aceito despedida,
Quero arder nesse teu fogo!

Vou falar para o seu pai,
Que o calor tá de lascar,
Meu tio será que vai,
Me deixar te namorar?

Te garanto que lá em casa,
Não vai haver mais engano,
Mesmo com calor em brasa,
Vou te comprar muito pano!

A primeira trova é da região de Patos de Minas Minas Gerais
Publicado em: 10/03/2007 18:31:59
Última alteração:30/10/2008 06:11:37



Não tema, minha amada, o amante amor,
Que queima tão suave quanto a brasa.
Espinhos não impedem que uma flor

Nascida num jardim tão delicado,
Invada e nos perfume toda a casa,
Ouça meu coração apaixonado...

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