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Monday, June 27, 2011

APENAS O FIM.

Qualquer que seja a força necessária
Aonde o termo
Expressa o ser
Ou não podendo
Adendos trago
Esgote o tema,
E nada tema
Senão a cena
Que a sorte acena
Após o sonho.
Saudade dos dias úteis
Enquanto a morte ainda não viera,
O passo na busca de algum sentido,
Mas tanto quanto a própria expressão delimita
O medo não seria tão comum,
Sou mais um e a multidão somente aumenta.
Não quero nada além de um prazo,
Resgatar os meus enganos
Que sejam ou não levianos.
Leves ou livres
Apenas ilimitados...
Queria tabacarias e não as vejo,
Queria noites brancas e não as tenho,
Queria tantos sonhos. Mas o nada se serve na bandeja
Há tanto enferrujada e imunda, refletindo a minha alma.
A cabeça exposta,
A farsa composta
E a compota do doce de leite
Esqueci em Minas,
Que já não há e nunca mais será.
As velhas tramoias da esperança
Preparam armadilhas, arapucas,
E o sabiá coração não sabia,
Não soubesse e sangraria
Nas tantas expressões das ilusionárias sombras
Do futuro.
O que ou o que não houve; se dane.
A pane toma conta e nem conto mais os mortos.
Apenas sobrevivo e cativo ou não, mergulho no que um dia pensei ser.
Jogado contra os mesmo engodos
E os vários lodos e lamaçais
Que a vida traz e nada esquece,
Ousando na queda descomunal
Neste abismo interminável,
Insondáveis caminhos...
Mas ainda resta um pouco de cachaça na garrafa
E o que tem basta para mais um porre.
De tal forma bebo a vida e não mais me preocupo,
Apenas me ocupo dos preâmbulos que ditam o meu fim...

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