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Wednesday, June 29, 2011

Olhando os descaminhos
E ninhos tão diversos
Unem versos
Universos
Imersos
No mesmo e mesquinho não.
A sorte que se perca
A vida atrás da cerca
Que nunca ultrapassei
E mesmo não soubera
Da existência do que além ainda poderia
Teria ou não sentido,
Teria ou não razão,
Apenas mergulharia neste mesmo e incauto passo,
Sei que sou rudimentar
Sei que tento em elementos
Reproduzir o quanto perdi
E não mais encontraria.
Minha poesia
Talvez seja autodefesa
Talvez a presa do que um dia se findara
Num voo sem sentido e por acaso
Termine como o pássaro sem rumo
Perdido do bando em plena arribação.
Mas bebo o vinho final
E brindo ao ocaso
Sem horizonte
Sem ponte
Que me aponte
Solução...

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