FERIDA EXPOSTA
O velho trem
O tempo e a trempe
Aonde o fogão à lenha
Levava ao longe o perfume da vida,
Dos sonhos do moleque,
Do pé de moleque
E dos anseios presumíveis,
A caça, a pesca, o peso do estilingue,
O extinto encanto e o vento
Balançando as roupas no varal,
Sombras dançantes,
Nuvens mutantes
E o coração esperançoso...
Mas nada veio,
O trem passou.
Quando cicatrizará?
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