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Wednesday, June 29, 2011

A vida se perdera
Entre tantas variantes
Antes, durante e persiste após,
Os nós que entrelaçamos
Em rudes cordoalhas,
Navalhas fios finos gomos,
E o tempo se nubla
A vida vislumbra
A penumbra duradoura
E do magnífico cenário
Pacífico?
Oceanos entre os medos e os rancores.
Cores diversas, rimas em tédio,
Num templo há tanto tempo derrubado,
Adubos entre fartas colheitas,
Aceitas?
Rejeito.
O pleito, o termo o jeito, ajeito e no final. Nada.
Ondeio procurando apenas a areia,
Distante areia que meus olhos não veriam,
Tampouco poderiam trazer algum apoio ao quanto se perdera.
Atraco nos rochedos
E me condeno ao naufrágio.
E sei quanto ágil frágil sonho
Representa.
Tento e revolto-me.
Atento aos desalentos
Tantos.
Cantos entre rotas e rodas,
Derrotas e marchas para o nada.
Alço ventanias
E vejo o quão sombrias
As sortes são.
Frias...
Virias ou verias o fim,
Apenas isso e nada mais.
O camponês, o marinheiro,
Jardineiros de terra e mar,
Os olhos procuram
Os dias mergulham
Nos ocos braços da esperança.

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