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Monday, June 27, 2011

O QUE SERÁ DE MIM?

Sentado nesta mesma noite envolta pelo medo da manhã
O cadafalso
O falso passo
A cada momento
Arcádias volvendo
Cárdia e coragem
Agem e realçam
A queda.
O prazo veda
O tempo seda e nada encontro.
Ponto a ponto
Aponto o fim
Tomo mais um gole
Um traçado
Traçando amanhãs
Malsãs e diversas.
Expresso o fim
E sei do começo
O tombo, o apreço.
E quando mais,
Apareço.
Venço e realço
Passo a passo
Descompasso e não alcanço
E encontro o mesmo ranço
Avanço e não me perdoo
Os tempos rotos, os dias mortos,
E os portos esquecidos.
Assisto ao fim da caminhada
E nova derrocada expressa o quanto resta,
Funesta noite,
Vagando em nós.
Já não concebo o quanto pude
E se, rude, sobrevivo,
Nada mais que lenitivo,
De outra volta não escapo,
Escarpas, farpas e medos.
Medonhamente a face exprime
O crime o “time”, o non sense fatal.
O bar a moça, bijuterias,
E quando rias entre os caninos
A fúria expressando o ataque.
Sei que vivi
E talvez isso me conforme,
Disforme ser
Envelhecer
E envilecer,
O que será de mim, meu Deus?

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