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Monday, August 28, 2006

Quero momento, sentimento e esmo

Quero momento, sentimento e esmo;
Na mesma forma, fornalha e fogo;
No jogo em riste, lanças e dardos...
Meus fardos são falsos e falidos...
Tento intento novo e revisto,
Me desvio e cio, vicio e previsto,
Visto quê, jamais poderei errei e suo...
Sou o que soa, absurdo e vôo, tenaz...
Audaz atroz atriz atrás de tantas quantas
Fossem as possíveis peças...
Me peças nada adia adora, a hora agora...
Me deixo ser seixo, a gueixa se esvai...
Vãos da porta, morta a solidão, dão créditos...
Méritos e atritos, detritos sou mito, minto...
Tinto meu sangue, mangue, zona e ozônio,
Axônio e Estônia, estranho como um trino,
Lá trino e latino, um átimo um último, hino...
Meus olhos, teus óleos, girassol, giramundo...
Vagabundo, sou seu sal, seu céu, véu e ventania...
Visto meus tafetás meus confetes e tapetes...
Visto que fosse um começo de brisa,
A vida me avisa, vista a lua;
Deixe-a nua,
A rua
Lá...

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