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Friday, September 1, 2006

Não quero mais conter tal tempestade

Não quero mais conter tal tempestade.
Recebendo das flores seu perfume...
Vou perseguindo estrelas, vaga-lume,
Quem sabe então, terei felicidade...

Fechando tantos bares, na cidade,
Bebendo muito além que de costume,
Sussurro tão somente esse queixume.
Busquei em meio a sonhos, qualidade...

Não encontrei talvez, nenhum resquício,
D’outra coisa qualquer, senão meu vício.
A cabeça rodando, traz respostas...

Minha vida passando, as mãos impostas
Vou sentindo essas garras, minhas costas
Marcadas pelas garras, precipício...

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