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Friday, September 1, 2006

Quando nada mais disso me restar

Quando nada mais disso me restar,
Seguindo no deserto dos sentidos;
Não sobrar nem sequer os meus olvidos.
Quero poder morrer em denso mar,

Na certeza cruel de não vagar,
Nem por onde andaria, nos relidos
Momentos infelizes, são perdidos
Meus olhos, procurando seu olhar.

O meu caminho, a esmo, sem futuro,
Busco na manhã, cega, sem você.
Não lhe encontro, senão no triste muro

Da solidão, guardado nos meus medos,
Como poderei, livro que se lê,
Simplesmente vazio, sem segredos...

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