Search This Blog

Wednesday, September 6, 2006

Podre Convés

Desalentado, busco essa princesa,
Que me deixou tristonho há tantos dias,
Matando cruelmente, as fantasias,
Deixando assim nenhuma luz acesa.

Meu coração deságua na represa
Que construíste. Mentes melodias,
Deixando minhas noites tão mais frias...
Meus olhos se cegando em tal beleza...

Vagueio pelas noites sem luar,
A vida foi soturna, quero o mar;
Mas o mar tão distante, sem marés.

Nas ondas que me trazem tal saudade,
Desalentado, fujo; mas, maldade,
Meu barco naufragou, podre convés...

No comments:

Post a Comment