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Friday, September 8, 2006

Anjo Negro

Tua negra beleza meus delírios.
Realeza gentil, cantil e fogo
Espreito belos peitos, nosso jogo
Pantera caminhando nua, lírios...

Teus lábios, cerne, carnes, meus martírios...
Tuas coxas roliças, tanto rogo,
Tantas preces, nas faces desafogo,
Teus olhos, claridades, meus colírios.

Venero a negritude, tua pele,
Teu andar tão sublime, me compele
A buscar nos divinos céus, sons, banjo...

Amar-te tanto, claros mansos beijos,
Saciando, assim, todos meus desejos,
Na mais bela mulher, u’a rainha, anjo...

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