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Thursday, September 7, 2006

Liberdade

Liberdade, terrível flor insana,
Que necessita sangue podridão.
Exigindo cruel fel, traição...
Nos clarins, batalhões suor e gana...

Muitas lutas perfazes tanto engana,
Dilaceras, feroz, embebes chão,
Embriagas, torturas. Mansidão
Devoras voraz, vives qual cigana.

Procuras tuas curas duras penas,
Na morte traiçoeira, me envenenas...
Necessitas de mártires e mortos.

Destróis nações, invades sangras portos,
Mas, te busco, desejo tua lira,
Nas lutas, liberdade, então delira...

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